Conselho Regional de Educação Física visita Arcoverde
Por André Luis
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Representantes do Conselho Regional de Educação Física – CREF12/PE se reuniram na Secretaria de Educação e Esportes, nesta terça-feira, dia 22, com a secretária Patrícia Cursino Padilha e o secretário de Administração, Aloísio Brito da Prefeitura de Arcoverde. Foram discutidos a oferta da disciplina de Educação Física no Ensino Fundamental; os Programas Federais sem profissionais de Educação Física; e a questão dos alunos de Educação Física atuando como profissionais.
Esta visita faz parte do Programa Gestão em Ação que tem como objetivo aproximar o Conselho do profissional de Educação Física e de instituições como o Ministério Público, Prefeituras, Secretarias, Instituições de Ensino Superior (IES), dentre outras.
Na segunda-feira, dia 21, a entidade se reuniu com o Ministério Público de Pernambuco e na terça, com representantes da Prefeitura de Arcoverde. De acordo com Patrícia Padilha, “o município de Arcoverde já conta com o profissional de Educação Física que atua no Ensino Fundamental, do 1º ao 9º ano”.10
Em vigor desde maio do ano passado, a Lei Municipal 1.458/15, de autoria do vereador Sinézio Rodrigues, assegura prioridade aos procedimentos administrativos, em todas as repartições públicas municipais, cujo interessado seja o idoso. Essa Lei, não é restrita apenas à preferência em casos de filas, mas também todas as tramitações em âmbito municipal, tais como: […]
Em vigor desde maio do ano passado, a Lei Municipal 1.458/15, de autoria do vereador Sinézio Rodrigues, assegura prioridade aos procedimentos administrativos, em todas as repartições públicas municipais, cujo interessado seja o idoso.
Essa Lei, não é restrita apenas à preferência em casos de filas, mas também todas as tramitações em âmbito municipal, tais como: alvará de funcionamento, licença de construção, solicitação de exames e afins.
Segundo Sinézio, quando fez o Projeto de Lei e apresentou à câmara, teve objetivo, sobretudo, de garantir que as pessoas de mais idade tenham mais conforto e seus direitos assegurados. “Nosso mandato tem uma grande sintonia com o idoso, e justamente por respeitarmos a melhor idade, buscamos criar ações nesse sentido”, destacou.
Chá da gente: Na próxima terça-feira (28), será realizada a 2ª edição do Chá da Gente, que é um evento em que o vereador Sinézio reúne amigos e parceiros da chamada “melhor idade”, com o objetivo de proporcionar um momento de descontração e lazer para essas pessoas. A primeira edição foi realizada em maio de 2015, e desde então, Sinézio assumiu o compromisso de promover o Chá anualmente.
O trabalho de retomar e fazer obras que garantam o acesso à água para a população é uma das prioridades da gestão estadual. Em mais uma ação para possibilitar esse avanço, a governadora Raquel Lyra anunciou, nesta sexta-feira (22), a ampliação do atendimento da Adutora do Agreste, que a partir de agora passa a abastecer […]
O trabalho de retomar e fazer obras que garantam o acesso à água para a população é uma das prioridades da gestão estadual. Em mais uma ação para possibilitar esse avanço, a governadora Raquel Lyra anunciou, nesta sexta-feira (22), a ampliação do atendimento da Adutora do Agreste, que a partir de agora passa a abastecer três distritos do município de Brejo da Madre de Deus, no Agreste Central.
A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) já deu início ao abastecimento que irá beneficiar cerca de 9 mil pessoas dos distritos de Fazenda Nova (incluindo o Teatro de Nova Jerusalém), Barra de Farias e Mandaçaia.
“Estamos cumprindo o nosso compromisso de trabalhar para que cada pernambucano possa ter acesso à água. Estamos em mais uma etapa de entrega da Adutora do Agreste, agora em Brejo da Madre de Deus. E antes de chegar aqui, essa água vem trazendo esperança para todo o Estado. Dessa forma, garantimos à população de Pernambuco, sobretudo em uma região tão sofrida pela falta de água, poder ter mais dignidade e cidadania”, ressaltou a governadora Raquel Lyra.
“É uma alegria estar aqui hoje em Brejo da Madre de Deus, porque a governadora sabe a dimensão da força e prioridade que a água tem. A água é geração de emprego, renda, alimentos e outros desenvolvimentos”, destacou o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula.
A partir de agora, a população dos três distritos passará a receber água todos os dias. O atual regime de distribuição era de 15 dias com água e 15 dias sem abastecimento. A novidade chegou a menos de 30 dias para a Semana Santa, período em que o distrito de Fazenda Nova recebe milhares de turistas para o espetáculo da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém.
“A Adutora do Agreste, que a gente está vendo os primeiros frutos acontecerem, está custando cerca de R$ 1,7 bilhão em sua primeira etapa. Então, sem dúvida, essa é uma grande obra da história do Agreste de Pernambuco, é a redenção da região mais sofrida do país em termos de disponibilidade hídrica”, explicou o secretário de Recursos Hídricos e Saneamento, Almir Cirilo.
A água está percorrendo 30 km de tubulação entre a derivação da Adutora do Agreste, em Belo Jardim, até a Estação de Tratamento de Água – ETA Barra de Farias, que atende os distritos de Mandaçaia e Barra de Farias. A partir desse trecho, foi feita uma interligação com a adutora já existente, possibilitando a chegada da água em Fazenda Nova.
“Estamos realizando um sonho de quem recebe essas águas hoje para aumentar a quantidade em suas torneiras. A governadora está olhando para os que mais precisam”, registrou o deputado estadual Kaio Maniçoba. O prefeito de Brejo da Madre de Deus, Roberto Asfora, disse que “é um dia histórico por chegar a água do São Francisco nos três distritos do município através da vontade da governadora”, frisou.
Com a obra, foi possível um aumento de 25 litros de água por segundo (l/s), passando de 15 l/s para 40 l/s, um incremento de mais de 100% da produção atual para o município de Brejo da Madre de Deus. Isso permitiu beneficiar diretamente os três distritos, que eram atendidos pela barragem de Santana 2. Foi antecipado o benefício para essas localidades a partir de uma interligação de redes por meio de uma derivação da Adutora do Agreste, uma vez que o trecho do projeto original desta adutora para Brejo da Madre de Deus ainda está em execução.
Segundo o presidente da Compesa, Alex Campos, o manancial atenderá a cidade de Brejo da Madre de Deus, que já nos próximos dias sentirá os efeitos positivos da mudança. “O empenho dos nossos técnicos permitiu a antecipação do benefício da Adutora do Agreste para 9 mil pessoas nos três distritos, principalmente nesta época do ano, quando é realizado o espetáculo da Paixão de Cristo”, concluiu.
Estiveram presentes também no evento os prefeitos Severino Silvestre (Passira), Cátia Rodrigues (Jataúba), Izalta (Ibirajuba), Ridete Pellegrino (Jaqueira), Dioclésio Filho (Riacho das Almas), Luiz Aroldo de (Águas Belas), Aline Gouveia (Amaraji) e Patrick (Itaquitinga). Também compareceram os secretários estaduais Fernando Holanda (Assessoria Especial), Diogo Bezerra (Mobilidade e Infraestrutura), Hercílio Mamede (Casa Militar), Cícero Moraes (Agricultura), Daniel Coelho (Turismo e Lazer), além da presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco, Ellen Viégas, vereadores e lideranças políticas.
Por Gonzaga Patriota* Como morador às margens e, modesto conhecedor do rio São Francisco, tenho percorrido o seu trajeto, de Pirapora até Petrolândia, no lago de Itaparica e, vendo a diminuição do seu volume de água a cada ano que se passava e, considerando estarrecedora e preocupante a situação de um dos rios mais importantes […]
Como morador às margens e, modesto conhecedor do rio São Francisco, tenho percorrido o seu trajeto, de Pirapora até Petrolândia, no lago de Itaparica e, vendo a diminuição do seu volume de água a cada ano que se passava e, considerando estarrecedora e preocupante a situação de um dos rios mais importantes do Brasil, essencial para milhões de pessoas, em particular, as que residem no interior do nordeste brasileiro e, como parlamentar, não dando mais para assistir á impassível morte desse gigante maltratado, no ano de 1995, apresentei o Projeto de Lei nº 250/95, que foi reapresentado, em 2013, através do Projeto de Lei nº 6.569/2013 e, aprovado por unanimidade na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, para interligar o rio Tocantins a esse rio São Francisco, o “Papa nordestino”, para que ele possa continuar desenvolvendo a região nordeste do Brasil.
No ano de 2004, em audiência com o então Presidente Lula, lhe repassei os dados que apresentarei na audiência pública dessa Comissão de Viação, no próximo dia 20/10, tendo o então presidente designado, imediatamente, o seu vice-presidente, José Alencar, para proceder ao levantamento desse meu projeto.
O competente vice-presidente José Alencar, com sua também competente equipe de trabalho, constataram que a solução para salvar o rio São Francisco e a região nordeste, seria a sua interligação com o rio Tocantins.
Passados 20 anos da apresentação desse meu Projeto de Lei nº 250/95, e dos levantamentos procedidos pela equipe do então vice-presidente José Alencar, nenhuma providência fora tomada pelo governo e, a cada dia, mais água retirada do rio São Francisco, para atender as necessidades da região, inclusive, agora, com o início da implantação de dois grandes canais que saem do rio São Francisco, com custo superior a 10 bilhões de reais, para interligá-lo a outras bacias hidrográficas e, abastecer 12 milhões de pessoas, nos Estados de Pernambuco, incluindo 70 municípios da região agrestina, próximo à capital, bem como, os Estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba.
Em face da grave escassez atual de água do rio São Francisco, pondo em risco o colossal, bem como esses investimentos – 10 bilhões de reais – do governo federal, na transposição do Velho Chico, para atender esses 12 milhões de nordestinos é que apelarei às autoridades do governo, presentes e representadas, na audiência pública da Comissão de Viação, para que possam apoiar esse Projeto de Lei, de minha autoria, considerando as sugestões a seguir, capazes de contribuir para a adequada regularização do nível da barragem de Sobradinho, no Estado da Bahia e, tornar possível atender, também, as crescentes demandas à jusante, principalmente as usinas hidrelétricas.
Como consta do meu Projeto de Lei, além da interligação hidroviária, trata-se, também, da transposição de água do rio Tocantins, com ponto de captação na margem direita, ao sul da cidade de Porto Nacional, no Estado do Tocantins, para o rio São Francisco.
Essa escolha do traçado se prende ao propósito de exigir a menor intervenção possível de obras de engenharia e, consequentemente, reduzindo os custos do projeto.
O trecho mais oneroso dessa transposição está no Estado de Tocantins, pois haverá necessidade de construção de canais e elevatórias, para conduzir a água, até transpor a Serra Geral de Goiás, na divisa do Estado de Tocantins, com a Bahia. Neste ponto, no Distrito de Garganta – BA, a água é despejada na nascente do rio Preto, de onde segue por gravidade até desaguar na barragem de Sobradinho, o maior reservatório artificial do planeta, num percurso de 523 km.
Esse primeiro trecho da integração do rio Tocantins, com o rio São Francisco, visa encontrar a menor distância para os canais e, a topografia mais favorável a ser vencida, até chegar aos contrafortes da Serra Geral de Goiás.
O ponto mais adequado para a captação na confluência do rio Manuel Alves, afluente da margem direita do rio Tocantins, o qual se encontra, em linha reta, a 61 km, à montante e ao sul, da cidade de Porto Nacional – TO.
A escolha desse local se prende ao fato do rio Manuel Alves ter sua nascente no flanco oeste da Serra Geral de Goiás, próximo a nascente do rio Preto, no flanco leste dessa serra. No traçado em linha reta de direção E-W, a distância do ponto de captação, na foz do rio Manuel Alves, até a nascente do rio Preto, é de 208 km.
Este traçado atravessa os cumes das Serras de Belo Horizonte e do Batista, com altitude de 680m, existindo alternativa, possivelmente mais viável, do ponto de vista econômico, que será contornar a cumeeira das serras, seguindo o leito do rio Manuel Alves, cujas altitudes, no trajeto, vão variar de 260m a 450m.
Do oeste ao leste, ou seja, da foz do rio Tocantins, até a divisa TO/BA, o rio Manuel Alves atravessa os seguintes municípios, no Estado de Tocantins: Morro de São João, Apinajé, Natividade, Príncipe e Dianópolis.
Do ponto de captação até o encontro com as águas da barragem de Sobradinho, o percurso total será de 733 quilômetros, assim distribuídos: 210 km do rio Tocantins até o distrito de Garganta – BA; daí segue no leito do rio Preto, até a confluência com o rio Grande, por 315 km; desse ponto, segue por 86 km, até desembocar no rio São Francisco, na cidade de Barra – BA; desse ponto até a barragem de Sobradinho, percorre-se 122 km.
Como referenciado anteriormente, apenas no primeiro trecho, correspondendo a 28,6% do percurso total, haverá necessidade de obras de engenharia, para a adução e elevação da água, a 600m de altura, de modo a transpor a Serra Geral de Goiás, na divisa Tocantins/Bahia. Daí em diante, a água escoa por gravidade ao longo de 523 km, 71,4% da trajetória, atravessando a Chapada Ocidental da Bahia, geologicamente formada pelos arenitos do Grupo Urucuia, até seu destino final, na barragem de Sobradinho.
A precipitação média anual na bacia do rio Tocantins é de 1.600mm, estendendo-se os meses chuvosos de novembro a maio e os meses secos de junho a setembro, enquanto isso, a região semiárida do rio São Francisco tem índices pluviométricos inferiores a 600mm anuais. A vazão média do rio Tocantins é de 13.600m3/s e a do rio São Francisco 2.846m3/s, esse, hoje, com menos de 800m3/s.
Admitindo-se uma retirada de 50m3/s, o impacto sobre a vazão média do Rio Tocantins é de 0,37%, mas representaria um acréscimo de 1,76% na vazão média do rio São Francisco, dados obtidos de um trabalho elaborado cuidadosamente pelo geólogo João Moraes, que muito tem nos ajudado neste trabalho de interligação do rio Tocantins ao rio São Francisco.
* GONZAGA PATRIOTA é Contador, Advogado, Administrador de Empresas e Jornalista, pós graduado em Ciência Política e Mestre em Ciência Política e Políticas Públicas e Governo e Doutor em Direito Civil, pela Universidade Federal da Argentina. É Deputado desde 1982.
Governador ainda disse que Estado não é problema para SAMU regional, prometeu mais PMs para região e garantiu que vai cobrar gestão Temer por fechamento da Receita e obras hídricas. O Governador Paulo Câmara falou em coletiva sobre várias questões que estão na pauta da região do Pajeú agora a pouco em Afogados da Ingazeira, […]
Governador ainda disse que Estado não é problema para SAMU regional, prometeu mais PMs para região e garantiu que vai cobrar gestão Temer por fechamento da Receita e obras hídricas.
O Governador Paulo Câmara falou em coletiva sobre várias questões que estão na pauta da região do Pajeú agora a pouco em Afogados da Ingazeira, onde acompanha as ações de emancipação da cidade. Câmara se reuniu na Pousada de Brotas para receber representantes de emissoras de rádio e blogs sertanejos. Leia trechos importantes abordados na coletiva:
Manifesto em defesa da Caatinga pelo Grupo Fé e Política
Quero esclarecer que todas as demandas foram encaminhadas aos órgãos. A CPRH tem tratado a questão de forma profissional com a Secretaria do Meio Ambiente. Temos um conceito claro de que não adianta desenvolvimento econômico sem olhar o aspecto social e respeito ao meio ambiente. As ações de fiscalização são uma realidade. A própria presidente da CPRH esteve aqui e teve reunião com representantes desse movimento. É importante estar discutindo isso mas temos feito um excelente trabalho. Instalamos a unidade Tatu Bola, a maior da Caatinga no mundo. O complexo de Suape no entorno teve sua vegetação recuperada. Mas vamos estar atentos. A fiscalização deve ser intensificada sempre, buscando melhorar. Acabei de aprovar uma lei para fiscalização ficar mais ativa. Pernambuco tem sido exemplo importante. Ano passado, tivemos menos de 1% de desmatamento no nosso território. Temos responsabilidade com o assunto e a CPRH vai trabalhar.
SAMU Serra Talhada e posição de Luciano Duque de não funcionar sem garantia de contrapartidas
O Samu é um serviço fundamental e importante. Os municípios tem uma área regional e um é escolhido para a regulação. Serra é a cidade escolhida no Pajeú. Em todas as outras regiões ele está funcionando com exceção de Serra e Petrolina. O Estado não pode repassar recursos antes de estar funcionando. A garantia dos recursos é dada. Tão logo o governo municipal bote pra funcionar o Estado vai fazer sua parte. Não posso falar pelo Governo Federal. É importante que haja sensibilização de Serra Talhada e Petrolina para importância do serviço. De nossa parte, os recursos estão garantidos. Não posso adiantar sem o sistema estar funcionando.
Fechamento do Escritório da Receita em Afogados
É Importante esclarecer que é um órgão do Governo Federal e o Estado não tem autonomia para impedir. Mas como Governador vou reclamar. Mesmo com avanço da informática e serviços pela net em 80% não eles conhecem a realidade do Nordeste, do Pajeú para saber quer esses 20% não contemplados na Internet precisam de atenção. Isso dificulta a vida do comércio, da população. É um fato desnecessário nesse momento, atrapalha a vida das pessoas . Não é bom para o Brasil nem para a confiança das instituições. Fui informado ontem por Patriota e já solicitei ao Secretário da Fazenda para fazer expediente junto ao Ministério da Fazenda. Não se pode dar uma canetada em Brasília sem conhecer a realidade da região.
Obras hídricas paradas
A gente tem que continuar cobrando do Governo Federal que não tem tido recursos para continuar obras fundamentais. Eu não vejo nada mais importante que priorizar obras hídricas. Não basta apenas a Transposição, que sem adutoras, sem saneamento, não vai fazer a vida das pessoas melhorar. Isso acontece em várias obras federais. Fizemos diagnóstico quanto a essa questão. O ministro iniciou trabalho a pouco mais de 30 dias mas prometeu mais recursos. Entendo que as obras paralisadas devem ser priorizadas. Com recursos próprios estamos buscando suprir um pouco essa deficiência.
Segurança na área do 23o BPM (gestor não foi interpelado por violência na área de Serra Talhada)
A segurança no Pajeú tem sido modelo para Pernambuco. Alcançamos no 23º BPM índices menores que a ONU preconiza, com menos de 10 mortes a cada cem mil habitantes. Essas boas práticas estão sendo levadas para outras regiões. Esse fato das aposentadorias de PMs faz com que tenhamos que ter velocidade . Abrimos concursos para novos 1.500 PMs e 1.000 policiais civis. Chamamos mais mil. Serão lançados até o fim do ano para suprir e reforçar o policiamento na região para combate a homicídios e segurança.
O Ministério Público Federal (MPF) em Salgueiro e Ouricuri, no Sertão de Pernambuco, ajuizou ação civil pública, com pedido de liminar, para que o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) e a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) adotem providências para a realização das obras emergenciais de reparo no Açude Abóboras. O […]
O Ministério Público Federal (MPF) em Salgueiro e Ouricuri, no Sertão de Pernambuco, ajuizou ação civil pública, com pedido de liminar, para que o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) e a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) adotem providências para a realização das obras emergenciais de reparo no Açude Abóboras.
O reservatório fica situado no município de Parnamirim, também no Sertão Central.
O objetivo é assegurar que não venham a ocorrer acidentes e danos à comunidade local, diante da omissão desses órgãos em adotar as medidas preventivas necessárias.
O autor da ação é o procurador da República da República em Pernambuco, Rodolfo Soares Ribeiro Lopes.
O MPF requer determinação judicial para que o Dnocs inicie, em até cinco dias a contar da intimação, as obras emergenciais relativas a conserto da comporta, revisão do gradil de proteção da entrada da tubulação, limpeza do leito do reservatório e inspeção da estrutura física do açude.
Em caso de descumprimento de eventual decisão judicial, o órgão solicita a aplicação de multa diária de R$ 10 mil. Quanto à Apac, o MPF requer que seja determinado o exercício do poder de polícia da entidade, para que monitore e acompanhe a realização das obras, também sob pena de multa diária de R$ 10 mil.
De acordo com as provas colhidas pelo MPF, no âmbito de inquérito civil instaurado em 2018, não se pode atestar a segurança do Açude Abóboras.
Classificada na categoria de risco alto e dano potencial associado médio, em caso de rompimento a barragem atingiria área que chega até o município de Terra Nova, com risco para cerca de 10 mil moradores. Por isso, o MPF defende a urgência na adoção das medidas preventivas necessárias.
Laudo técnico do MPF indicou que o açude não possui sequer o Plano de Segurança de Barragem, que deveria ter sido elaborado pelo Dnocs, conforme determina a legislação. A última Inspeção de Segurança Regular no reservatório foi feita há nove anos, em agosto de 2012.
Resolução da própria Apac estabelece que barragens na categoria de risco alto e dano potencial associado médio devem ser inspecionadas, no mínimo, uma vez ao ano.
O MPF destaca na ação que os pedidos de informação feitos pela Apac em 2018, 2019 e 2020 sobre o estado das barragens sob responsabilidade da agência pernambucana, entre as quais está o Açude Abóboras, não tiveram retorno do Dnocs.
O procurador da República argumenta que “além do reiterado descumprimento, pelo Dnocs, de sua obrigação legal, a Apac se limita a reiterar ofícios e se abstém de adotar postura mais ativa tanto para responsabilizar o órgão-empreendedor omisso, quanto para tomar providências a fim de que as irregularidades sejam sanadas”.
Recomendação
Desde 2018, quando recebeu as primeiras informações sobre a existência de falhas estruturais no açude, o MPF direcionou várias notificações ao Dnocs.
No final do ano passado, expediu ainda recomendação à autarquia, para que fossem tomadas as providências no sentido de corrigir as irregularidades identificadas na barragem.
No julgamento final da ação, o MPF requer que a Justiça Federal condene o Dnocs a elaborar os planos de Segurança de Barragem e de Ação de Emergência do Açude Abóboras, bem como a realizar regularmente as Revisões Periódicas de Segurança de Barragens, na periodicidade indicada pela Apac.
Requer ainda a condenação da autarquia ao pagamento de dano social até que sejam elaborados ambos os planos, no valor mensal de R$ 5 mil, a contar de janeiro de 2018.
Com relação à Apac, o MPF requer a condenação da agência ao efetivo exercício do seu poder de polícia, para que fiscalize o cumprimento das medidas a serem adotadas pelo Dnocs.
O MPF solicita ainda a condenação de Dnocs e Apac a pagarem juntos indenização por dano moral coletivo, no valor de R$ 100 mil, em razão da omissão das entidades. Ação Civil Pública tem o Nº 0800203-32.2021.4.05.8304.
Você precisa fazer login para comentar.