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Comércio de Carnaíba perde mais de R$ 7 milhões por mês e quase 400 postos de trabalho com saída do BB, diz estudo da NDL

Publicado em Notícias por em 18 de fevereiro de 2019

Saída do banco da cidade teve impacto direto na economia da cidade

Uma das soluções apresentadas é ida da folha do município para o Sicoob, dizem comerciantes. Prefeitura tentará última cartada junto ao BB

O Núcleo de Dirigente Lojistas (NDL) de Carnaíba vem fazendo constante reuniões com comerciantes e autoridades no intuito de fomentar o comércio local. Nas últimas reuniões foi apresentado um estudo de impacto econômico no município devido a ausência do Banco do Brasil.

Antes da explosão do Banco do Brasil as empresas em Carnaíba tinham uma média de faturamento de R$ 36.567,04 e circulavam mensalmente no município R$ 19.673.069,88. Após a explosão a média de faturamento caiu para R$ 23.161,78 e a circulação também caiu para R$ 12.461.089,80, uma queda de 37%. A cidade perdeu mais de R$ 7 milhões e 200 mil mensais.

Outro número bastante impactado foi o número de pessoas ocupadas por empresa, antes da explosão tinha uma média 2,8 pessoas por empresa, num total de 1.526 contratados.  Após a explosão o número médio de pessoas ocupadas por empresa caiu para 2,2 e o número total foi para 1.189 deixando um saldo negativo de 388 pessoas sem ocupação.

A principal solução apresentada pela NDL, aceita praticamente por unanimidade pelos comerciantes locais é a transferência da folha de pagamento do município para o Sicoob, que já se encontra no município há vários anos e se colocou totalmente a disposição através da sua gerente de negócios Maria Luiza da Silva Sousa. A Câmara na pessoa do atual presidente Gleybson Martins, transferiu da folha estimulando o consumo local segundo nota.

A NDL não acredita na volta do Banco do Brasil para o município como antigamente. Após um ano a tragédia o Banco do Brasil não conseguiu dá um simples posicionamento se vai reabrir ou não, mesmo o poder executivo não medindo esforços e apresentando várias das exigências solicitadas pelo Banco, além da pressão do MP.

Quanto ao executivo, através do vice-prefeito Júnior de Mocinha, posicionou-se que ainda fará uma reunião com superintendência do Banco do Brasil através do deputado Danilo Cabral até final do mês. “A NDL por ter uma relação de parceria com o poder executivo resolveu dar um voto de confiança e aguardar até o dia 7 de março, prazo acordado entre as partes, para uma resposta em definitivo se o Banco do Brasil reabre ou não, qual prazo e se voltará no mesmo modelo como funcionava antigamente”.

Quanto à transferência da folha de pagamento do município para o posto de atendimento do Bradesco que funciona no município, a NDL se mostrou totalmente contrária tendo em vista que o posto de atendimento não tem condições de atender a demanda da população. “A NDL também vem apresentando outras soluções para estimular o consumo no comércio local. Uma delas seria a volta da feira livre para as principais ruas do centro. A NDL realizou pesquisa com os feirantes e 80% foi totalmente a favor a mudança de local da feira livre”.

Ficou acordado na última reunião entre o executivo e feirantes que a feira livre retornará para o centro, faltando apenas decidir quais ruas serão ocupadas. “Outras ações estão sendo pensadas pela NDL em parceria com o Executivo, Legislativo e Sicoob, no intuito de promover o consumo no comércio local para que as empresas locais se recuperem e voltem a realizar contratações”, conclui a nota.

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