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Coluna do Domingão

Publicado em Notícias por em 18 de dezembro de 2022

A mudança de Bolsonaro

Um dia após o caminhão de mudanças passar pelo Palácio da Alvorada, o veículo esteve em frente ao Palácio do Planalto.

Com a ajuda de servidores do Planalto e sob a escolta de membros do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), funcionários da empresa de mudanças carregaram caixas e presentes recebidos pelo chefe do Executivo para dentro do caminhão, entre eles, a Harley Mito, uma moto de madeira, que ficava exposta no prédio.

O cercadinho, estrutura montada no Palácio da Alvorada onde Bolsonaro costumava receber apoiadores, também foi desmontado. Um dia antes, um caminhão de mudanças também foi visto entrando no Palácio da Alvorada, a residência oficial do presidente da República. O veículo era da empresa “Muda Brasília”, companhia de mudanças no Distrito Federal. Bolsonaro tem até o dia 1º de janeiro para deixar o local.

Mas a mudança vai levar muito mais. Com ela e o ex-presidente em atividade, também vão deixar o planalto: “No meu caso particular, pelo meu histórico de atleta, caso fosse contaminado pelo vírus não precisaria me preocupar, nada sentiria ou seria, quando muito, acometido de uma gripezinha ou resfriadinho”.

Ainda:  “Eu não sou coveiro, tá certo?” – juntamente com “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre.” E mais: “Chega de frescura, de mimimi. Vão ficar chorando até quando?” O pessoal da mudança achou pesado, mas vai levando também o ““Vamos fuzilar a petralhada aqui do Acre”, o “sou imbroxável”, “Se tomar vacina e virar jacaré não tenho nada a ver com isso”, “O cara que entra na pilha da vacina é um idiota” , “Ômicron é bem-vinda”, “Lamento profundamente, mas é um número insignificante”, sobre mortes de crianças.

Foi necessário mais de um caminhão porque tinha que caber o “É pra enfiar no rabo de vocês da imprensa essa lata de leite condensado”, a bravata “mais importante que a vida, é a liberdade”,  “Aquele filho da puta do Barroso”, sobre as urnas eletrônicas, “São 17 milhões que não têm como ir mais para o mercado de trabalho pois não sabem fazer quase nada”, sobre pessoas em situação de vulnerabilidade, “Nossa Amazônia, por ser uma floresta úmida, não pega fogo”. Ainda teve que caber num cantinho a comparação entre armar a população e comer feijão: “Quando eu falo em armamento, né, reduzir imposto de importação de armas, [dizem] ‘eu não como armas’. Ué, então, já que você come feijão, você pega seu estilingue e atira feijão no cara, sem problema nenhum”.

Não dá pra deixar no planalto a fala dele sobre gente negar que haja passando fome. “Alguém já viu alguém pedindo um pão na caixa da padaria? Você não vê, pô”. Dizem, Bolsonaro está incomunicável. Mas há explicação: não cabem mais pérolas na mudança. Tá tudo lotado. Tá na hora do Jair já ir embora…

Reencontro

O presidente da Câmara de Vereadores de Arcoverde,  Weverton Siqueira, o Siqueirinha,  celebrou nas redes encontro com o prefeito Wellington Maciel. De bicados quando o primeiro assumiu a prefeitura e escanteou aliados do segundo, então afastado pela Justiça Eleitoral, a novamente próximos.  O amor é lindo.

Sem encontro 

Já o ex-prefeito Zeca Cavalcanti soltou uma nota pra dizer que não está,  como se especulou,  conversando com o prefeito Wellington Maciel.  “Muito menos acordos e apoios, como está sendo dito. Me mantenho firme no meu posicionamento político em Arcoverde”.

Arrodeou

O Deputado Estadual eleito Luciano Duque (SD), deu o que pode se chamar de “drible da vaca” quando perguntado na Cultura FM sobre sua relação com Márcia Conrado. “A relação é boa. A gente tem falado pouco pessoalmente”. E só.

“A oposição me quer”

Depois disse que tem sido cantado para ser o nome da oposição em 2024. “Muita gente me chamando dizendo que eu tenho que ser o candidato da oposição. Muitos dos que diziam que eu era um péssimo prefeito. Mas tô tranquilo. Sei da minha tarefa”.

Cutucou

Ainda deu tempo de dar uma cobrada à gestora: “Márcia Conrado, pelo amor de Deus arrume o dinheiro pra terminar esse teatro Arnould Rodrigues, pra gente assistir peça e ser um local de eventos. Sei que ela tá atrás do dinheiro”, assoprou, após cobrar.

Zoada,  só virtual

Quem viu a sessão Tati Quebra Barraco de Tabira, com a confusão entre Vianey Justo e Dicinha do Calçamento, não deve esperar o mesmo de São José do Egito. Como o voto pode ser virtual em decisão de João de Maria, segunda o clima vai ficar pesado nas redes,  sem chance de corpo a corpo. Promete recorde de acessos.

Tira teima

A sessão da Câmara de Tabira que vai definir a Mesa Diretora do próximo biênio será dia 29 às 9h da manhã.  A confirmação foi do próprio Djalma das Almofadas.  O favorito segue sendo Valdemir Filho, contra o próprio Djalma,  que ainda segue confiante.

Contraprova

Os secretários mais atuantes de Afogados da Ingazeira escolhidos pela população na Agência MV4 foram Augusto Martins (Cultura e Esportes),  Rivelton Santos (Agricultura), Arthur Amorim (Saúde) e Madalena Leite (Assistência Social). Essa semana, o programa Manhã Total,  da Rádio Pajeú,  vai fazer a contraprova.

De novo

Falando no prêmio,  a Rádio Pajeú foi eleita mais uma vez como melhor emissora de Afogados da Ingazeira.  O blog por mais um ano também foi premiado como o melhor da cidade. Obrigado a quem votou e ajudou na escolha. Na foto com a filhota, Nívea Victoria.

Oropa

A prefeita Márcia Conrado só se ausentaria de uma agenda com Paulo Câmara por motivo muito forte, pela gratidão a ele. Por isso fica praticamente confirmado o que o blog adiantou com base em conversa de Júnior Finfa e Paulo Câmara.  Ela estará fora do país, como teria dito ao governador.  A assessoria tentou negar,  mas nem ela tem convicção de onde a prefeita estará para faltar à inauguração do Hospital Eduardo Campos.

Leve e solto

Quem viu Paulo Câmara recentemente diz que o governador está leve, sem reclamar do fim de seu ciclo no governo.  O astral é de quem, aliviado por entregar o bastão,  acredita ter cumprido sua missão.

Frase da semana:

“Quando Cristo não muda a pessoa, a pessoa troca de Cristo”.

Do padre Júlio Lancellotti durante entrevista ao podcast Mano a Mano, comentando sobre ações de falsos cristãos, que erroneamente costumam linkar ajuda ao próximo com comunismo.

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