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Aposta no fim da crise só em 2017

Publicado em Notícias por em 11 de janeiro de 2016

Em meio à crise política instalada em Brasília, o que tem refletido na economia do País, os recifenses apostam que o cenário nacional deverá melhorar somente a partir do próximo ano. Pelo menos é o que aponta a pesquisa Exatta, publicada com exclusividade pela Folha de Pernambuco.

Conforme o levantamento feito pelo instituto, 19% dos recifenses acreditam que o Brasil sairá da crise político-econômica em 2017, enquanto 17% das pessoas consideram que os ventos melhorarão somente em 2018. Os recifenses que apostam numa melhora no cenário ainda este ano somam 13%, sendo que 8% acreditam numa guinada já no primeiro semestre e 5% no segundo semestre.

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Cerca de 50% não souberam responder ou não quiseram opinar sobre as suas expectativas em relação ao fim da crise políticoeconômica. A pesquisa estimulada ouviu 1422 pessoas, sendo 600 homens e 822 mulheres. A faixa etária das pessoas sondadas variou a partir dos 16 anos de idade, sendo o nível de instrução entre analfabeto e o superior completo. Entre as classes sociais, o percentual de otimismo numa melhora da crise, ainda no primeiro semestre deste ano, praticamente não existe.

Enquanto, na classe A, 0% acredita nessa possibilidade, na B, C e D, respectivamente, a esperança da saída da crise é de 4%, 6% e 5%. Quando questionados sobre melhora no segundo semestre deste ano, os números sobem para 13%, 13%, 6% e 8%, respectivamente. O entusiasmo maior quanto à saída da crise está para os que acreditam na possibilidade, a partir de 2017.

Enquanto 39% e 37% da classe A e B, respectivamente, acreditam na reviravolta neste período, os níveis de confiança das classes C e D chegam a 15% e 12%. Segundo a Exatta, 89% da população pesquisada enxerga que o País realmente está em crise, num total de 1600 ouvidos. Outros 10% não acreditam que o Brasil esteja num mau momento. Se dividir os entrevistados por sexo, o levantamento aponta que 85% dos 704 homens ouvidos acreditam que há crise. Já entre as mulheres, 92% das 896 ouvidas afirmam que o Brasil está em dificuldades.

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