Vidente que previu morte de Eduardo Campos, diz que alterações da TAM evitaram ‘calamidade’ em São Paulo
do G1
Desde as 7h desta quarta-feira (26), o vidente Jucelino Nóbrega da Luz circula pelas imediações da Avenida Paulista, na região central de São Paulo, próximo ao local onde acreditava que poderia cair um avião da companhia TAM.
A aeronave, que saiu do Aeroporto de Congonhas com destino a Brasília, bateria em um prédio comercial na Alameda Campinas. Nóbrega explicou que essa previsão apareceu para ele durante um sonho premonitório em julho de 2005. O autointitulado premonitor afirmou que registrou no 8º Cartório de Títulos e Documentos de São Paulo, em 24 de outubro de 2014, um documento em que alertava sobre a possibilidade de o voo TAM JJ 3720 Congonhas-Brasília apresentar problemas em uma das turbinas e chocar-se contra um prédio da Avenida Paulista às 9h do dia 26 de novembro de 2014. No dia 20, a companhia alterou o número do voo.
Nobrega alega que está no local para “ajudar” as pessoas, uma vez que o acidente já não ocorreu. “Meu sentimento é de mais tranquilidade. São coisas que envolvem tanto a empresa quanto as pessoas. Meu interesse não é prejudicar a empresa, muito menos as pessoas. Meu propósito é salvar vidas.”
O vidente diz que não alterou sua versão dos fatos, mas já sabia que o avião chegaria a Brasilia sem maiores problemas. “Não mudei minha previsão, aliás, não foi um previsão, foi um sonho. Não tem como mudar.” Segundo ele, a TAM fez alterações que evitaram a tragédia.
“A empresa tirou o voo, mudaram a aeronave. Eu sou categórico em afirmar: me ligaram, mudaram o número e a aeronave. É lógico que o avião não vai cair. “Eu acredito que Deus salvou vidas. Graças a Deus [o sonho] foi um instrumento para que evitasse uma calamidade.”
O vice-presidente de Operações e Manutenção da TAM, Ruy Amparo, embarcou na manhã desta quarta-feira (26) no voo citado na premonição. “Tudo relativo ao voo está na minha responsabilidade. Por isso que estou indo junto. Acho que é uma demonstração de confiança”, disse ainda no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo.
Por conta da divulgação do caso, a companhia deixou de usar, na escala válida para 26 de novembro, o número JJ 3720 para o voo. Na data e horário, o mesmo voo tem o número JJ 4732. “Mudamos o número para não atrair muito sensacionalismo, não criar uma marca. Você vê que a gente não está escondendo. Mas a gente mudou para não ficar atraindo muita atenção porque infelizmente, nessa hora, a gente respeita quem tem superstição”, disse Amparo.
Nobrega acredita que o Amparo só embarcou na aeronave após a “conscientização da empresa”. “Se o diretor foi na aeronave é porque ele tem a certeza absoluta que não é a mesma aeronave. Qualquer pessoa de bom senso entenderia isso.”
Esse bagual não poderia informar os números da Mega da Virada?