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Tabira: dono de empresa que transportava estudantes não aceita fim do contrato, ameaça alunos e novo motorista

Publicado em Notícias por em 20 de novembro de 2019

Por André Luis

Estudantes de Tabira estão denunciando que o proprietário da empresa que fazia o transporte deles para Serra Talhada onde cursam faculdade, estaria ameaçando, além deles o novo responsável pelo transporte.

A denúncia chegou ao blog através de aplicativo de mensagem. Nela o relato é de que os estudantes cansados com as constantes quebras do ônibus do senhor Judivam, esperaram o encerramento do contrato mensal com ele para trocar de empresa.

Situação absolutamente normal, visto que eles têm o direito de cobrar um serviço de qualidade já que dividem as despesas com o município. Segundo o relato o valor do contrato gira em torno de R$8 mil, sendo que a Prefeitura de Tabira entra com um aporte de R$ 3 mil e o restante é rateado entre os estudantes.

Ainda segundo o relato, só na semana passada, o ônibus de Judivam quebrou por quatro vezes, fazendo com que os estudantes ao invés de chegarem à zero hora,  por volta das 02h da madrugada.

No relato, ainda consta que nesta terça-feira (19), a polícia teve que ser acionada, pois Judivam revoltado com a dispensa de seus serviços pelos estudantes, além de seguir o novo ônibus, que pertence a um senhor chamado de Luciano, chegou a fechar a pista com o seu veículo impedindo que os alunos pudessem seguir viagem. Os estudantes tiveram que ser escoltados pela Polícia Militar, durante o resto da viagem. Veja no vídeo abaixo gravado por estudantes o momento que Judivam persegue o novo ônibus.

 

Em outro vídeo enviado para nossa redação, pode ser visto o momento em que Judivam fica na porta do ônibus de Luciano, parecendo discutir com o motorista e com os alunos (veja abaixo). Informações são de que Judivam ameaçou alguns alunos e o novo motorista, dizendo que não ficaria no prejuízo.

 

A situação levou os estudantes a acionarem na manhã desta quarta-feira (20), a Polícia Civil, a Polícia Militar e o Ministério Público, para tentar resolver o conflito. Eles não foram a Serra Talhada e procuraram a Delegacia agora a tarde.

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