Sem A Onda, prefeitura deve ampliar programação do Carnaval
Blocos que dependiam do trio, Tô na Folia e A Cobra vai subir, também aguardam definição
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O blog apurou que a decisão do bloco A Onda de não mais realizar seu desfile gerou uma espécie de reunião de emergência da gestão Sandrinho Palmeira.
A finalidade, avaliar uma programação alternativa para suprir os horários em que o bloco se apresentaria em trio-elétrico na cidade.
Os desafios são o curto período até a festa de momo, daqui a menos de um mês e o orçamento para trazer atrações em substituição ao antes programado.
Ouvido pelo blog, o Secretário de Cultura e Esportes, Augusto Martins, admitiu que a gestão estuda possibilidades. “Certo é que a programação tradicional da prefeitura está mantida. Não tem nada fechado, mas estamos estudando uma programação noturna”, informou.
O blog também apurou que o município verifica alternativas a curto prazo, como contratação de um trio. Isso porque com o fim da Onda, cai a possibilidade de utilização do trio que também servia aos blocos A Cobra Vai Subir e Tô na Folia, que repassavam uma contrapartida para ajudar o empresário Rogério Júnior com os custos. Ou seja, por efeito dominó, dois outros blocos são afetados.
Já o empresário confirmou ao blog que ainda fez contatos com o prefeito Sandrinho oferecendo o trio Signus para que permanecesse na cidade para os dois eventos, mais o Bora pra Frente, criado no ano da eleição, com descontinuidade e apenas um ano de apresentação.
“Aguardei até onde pude um retorno. Como não tive, liberei o empresário e ele negociou com o Rio Grande do Norte, porque a procura é muito grande”. A ideia era que uma composição entre blocos e município assumisse os custos do sinal e valor restante.
Outra dúvida é se o modelo é provisório ou se a prefeitura o adotará de forma permanente. Isso porque, mesmo que afirme querer voltar em 2024, há dúvidas sobre a manutenção do Carnaval privado depois dessa interrupção e do recente anúncio de fim do Afogareta, praticamente pelos mesmos motivos. Ney e Matheus Quidute alegam prejuízo. Rogério Júnior agiu antes e anunciou o cancelamento, mas deve arcar com obrigações contratuais.
Sem A Onda, restam os blocos privados e a Orquestra tradicional de frevo no Polo da Praça de Alimentação.