Recapeamento da PE 292 foi paralisado, reclamam motoristas
Por Nill Júnior
Motoristas que circulam diariamente pela PE 292 denunciaram ao blog que as obras de recapeamento da via pararam mais uma vez. No local onde a empresa Esse Engenharia mantém a usina de asfalto e maquinário, nenhuma movimentação importante de trabalhadores foi registrada esta semana. É a primeira paralisação identificada depois que a obra foi retomada pra valer pela empresa.
Antes, em novembro de 2014, a obra parou sob a alegação de fechamento do ano fiscal da gestão João Lyra, depois de retomada em setembro. O prazo de oito meses para seu termino não havia sido cumprido, quebrando a promessa do Secretário de Infraestrutura João Bosco. O pouco que foi feito se perdeu.
Agora, os trabalhos avançaram mais rapidamente desde março, quando na primeira visita oficial ao Sertão, Paulo Câmara assinou a ordem de serviço para retomada das obras de restauração da PE-280, que liga o distrito de Rio da Barra ao entroncamento com a BR-232, no povoado de Waldemar Siqueira e para a restauração do trecho de 40,2 quilômetros da PE-292, ligando o distrito de Albuquerque Né Afogados. Há receio de que a obra seja vítima do contingenciamento vivido pelo Estado.
O TCE manteve a aprovação das contas de 2005 do ex-prefeito de São José do Egito, Evandro Valadares (PSB), após recurso impetrado pelo Ministério Público de Contas. O órgão de controle queria que o TCE modificasse a decisão pela aprovação, alegando que havia erros na prestação de contas com gastos em saúde na gestão. Mas, segundo a […]
O TCE manteve a aprovação das contas de 2005 do ex-prefeito de São José do Egito, Evandro Valadares (PSB), após recurso impetrado pelo Ministério Público de Contas. O órgão de controle queria que o TCE modificasse a decisão pela aprovação, alegando que havia erros na prestação de contas com gastos em saúde na gestão.
Mas, segundo a relatora Tereza Duere, seguida pelos pares, os argumentos da defesa de que os gastos realizados com a saúde deixaram de ser consolidados para o percentual mínimo da aplicação em ações e serviços públicos de saúde estabelecidos para o exercício financeiro de 2005 (15%) não se mostraram suficientes para modificar o Acórdão proferido.
Também alegou que “quando se trata de ausência de contribuições para o RGPS, não considera tal irregularidade capaz de motivar a rejeição de uma conta do exercício financeiro de 2005”. Assim, negou provimento ao recurso. A decisão aconteceu por unanimidade.
A Advocacia do Senado (Advosf), pediu nesta quinta-feira (5) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a revogação da decisão liminar que suspendeu as quebras de sigilo do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, impostas pela CPMI do 8 de janeiro. Segundo o agravo regimental, não haverá tempo para referendar a decisão antes do relatório […]
A Advocacia do Senado (Advosf), pediu nesta quinta-feira (5) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a revogação da decisão liminar que suspendeu as quebras de sigilo do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, impostas pela CPMI do 8 de janeiro. Segundo o agravo regimental, não haverá tempo para referendar a decisão antes do relatório final da CPMI, que deve ser lido em 17 de outubro.
Investigado a respeito da conduta da PRF nas eleições de 2022 e nos bloqueios de rodovias que se seguiram à derrota de Jair Bolsonaro, Silvinei teve seus sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático quebrados pela CPMI, que, em 11 de junho, aprovou requerimento neste sentido.
No entanto, em decisão monocrática, o ministro Nunes Marques acatou mandado de segurança impetrado pelo investigado, argumentando que “o pedido voltado ao fornecimento de listas com informações protegidas por segredo é amplo e genérico” e “não se logrou externar a conexão supostamente existente entre os dados do impetrante que se pretende reunir e a investigação em curso”.
A relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), avaliou negativamente a decisão, que considera anular “por completo todo um processo de investigação que nós levamos aqui meses a fio. Aliás, de um ex-diretor, de uma das pessoas investigadas por esta comissão que foi presa, de uma forma posterior, pela Polícia Federal.”
No agravo regimental, a CPMI argumenta que a sessão de julgamento no STF para análise da decisão de Nunes Marques está prevista para ocorrer entre 20 e 27 de outubro, quando o relatório final do colegiado com a respectiva lista de indiciamentos já terá sido lida. O texto critica o controle indevido das decisões do Legislativo, incluindo as das comissões de inquérito, ressaltando que “a Corte Suprema desautoriza provocações que se configuram em interferência de um Poder à dinâmica de funcionamento de outro Poder.”
Indiciamentos
Através de nota, a assessoria de comunicação da senadora Eliziane Gama classifica como “pura especulação” as notícias sobre nomes em uma possível lista de indiciamentos no relatório final da CPMI. “Quem fala pelo parecer final é a própria relatora. E tão somente ela e no momento adequado trará os detalhes e resultados daquilo que é fruto do trabalho de meses de investigação”, diz o comunicado. As informações são da Agência Senado.
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado Em depoimento nesta quarta-feira (4), o coronel da reserva Marcelo Blanco admitiu que negociou a compra de vacinas da AstraZeneca com o policial militar Luiz Dominguetti, em fevereiro, um mês depois de deixar o Ministério da Saúde, mas afirmou que a venda seria apenas para o setor privado. Senadores apontaram irregularidade […]
Em depoimento nesta quarta-feira (4), o coronel da reserva Marcelo Blanco admitiu que negociou a compra de vacinas da AstraZeneca com o policial militar Luiz Dominguetti, em fevereiro, um mês depois de deixar o Ministério da Saúde, mas afirmou que a venda seria apenas para o setor privado. Senadores apontaram irregularidade na negociação, uma vez que não existia lei que autorizasse a compra de imunizantes por empresas.
— Essa atividade de venda de vacina para o setor privado na oportunidade era uma atividade irregular, absolutamente irregular, porque sequer a lei autorizando tinha sido autorizada no Congresso Nacional – apontou Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI.
Ex-diretor substituto do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, Blanco insistiu que não queria negociar sem haver legislação, mas que pretendia ter “algo desenhado”. Senadores mostraram que as datas não batem e que o projeto foi protocolado no dia 23 de fevereiro, depois das conversas entre ele e Dominguetti por meio de mensagens. O presidente, Omar Aziz (PSD-AM), disse que isso caracterizaria que Blanco teve acesso a “informações privilegiadas”.
— Isso aí caracteriza, Coronel Blanco, que o senhor tinha informações privilegiadas, sabia que poderia se aprovar essa lei. Porque como é que vai se antecipar, em janeiro, falar sobre um assunto de compra de vacina para o privado — disse Omar.
Eliziane Gama (Cidadania-MA) apontou intensas trocas de mensagens de Blanco com o Dominguetti e perguntou quanto seria o comissionamento para a venda de vacinas para o setor privado. Em resposta, Blanco disse que não combinou nenhuma comissão com a Davati.
— Não chegamos nesse ponto — disse o coronel da reserva.
Diante da mesma resposta, Renan contraditou a informação ao exibir mensagem de celular enviada por Dominguetti a Blanco com propostas contendo os valores das doses dos imunizantes e uma sugestão de comissionamento pela venda da vacina.
Blanco explicou que a mensagem foi colocada fora de contexto e disse que, por prospectar em Domenghetti uma possível parceria comercial, nunca chegou a pedir pagamento, apenas orientou os representantes da Davati sobre os ritos processuais do Ministério da Saúde.
Vínculo
Ao explicar como foi trabalhar no Ministério da Saúde, Marcelo Blanco informou que o nome dele foi indicado ao então ministro Eduardo Pazuello pelo coronel Franco Duarte, amigo de Blanco há mais de 35 anos.
O coronel da reserva Marcelo Blanco admitiu que tinha “uma relação amistosa” com Roberto Dias, ex-diretor do Ministério da Saúde acusado de cobrar propina para a compra da AstraZeneca. Blanco negou acusações feitas à CPI por Cristiano Alberto Carvalho, vendedor da Davati no Brasil. Segundo Carvalho, o militar seria “um assessor oficioso” de Dias. Blanco disse ainda que não tinha relação de proximidade com o então ministro Eduardo Pazuello.
— Tinha dias que eu sequer via o general Pazuello. Eu não participava de reuniões de cunho estratégico, reuniões de gabinete de crise com outros secretários de áreas finalísticas. Meu cargo era consultivo.
Omar Aziz citou uma portaria do Ministério que aponta que Blanco seguiu com vínculo com o até o dia 30 de junho de 2021.
— O senhor é exonerado e continua com um cargo substituto até 30 de junho, quando o senhor é dispensado no dia 30 de junho. Então, essas negociações que o senhor estava fazendo, o senhor estava ainda dentro do Ministério da Saúde.
Em resposta, o coronel da reserva disse que “é claramente um erro do Ministério”. As informações são da Agência Senado.
Pré-candidata questionou em mais de uma vez a postura do PSB. “Nossa postura é de oposição ao PSB e Bolsonaro” A Deputada Federal Marília Arraes se lança agora candidata a governadora de Pernambuco pelo Solidariedade. Ela esteve ao lado do presidente nacional da legenda, Paulinho da Força. A todo momento, ela e Paulinho destacaram o […]
Pré-candidata questionou em mais de uma vez a postura do PSB. “Nossa postura é de oposição ao PSB e Bolsonaro”
A Deputada Federal Marília Arraes se lança agora candidata a governadora de Pernambuco pelo Solidariedade. Ela esteve ao lado do presidente nacional da legenda, Paulinho da Força.
A todo momento, ela e Paulinho destacaram o papel do ex-presidente Lula e a identificação, mesmo com o candidato petista vindo pedir votos para Danilo Cabral (PSB). “Temos um projeto para Pernambuco, que me fez abrir mão de vida pessoal e abraçá-lo. Tenho uma história de vida em que a zona de conforto não me encanta”.
Ela destacou que vai enfrentar um caminho difícil, mas posicionou estar do lado certo da história. Sem fazer referência a nomes do PSB, disse ter enfrentado embates desiguais. Também afirmou que não mudou de lado, citando Lula e o avô Arraes. E cutucou dizendo que não discute “o poder pelo poder”.
Ela questionou a declaração de última hora do PT oferecendo a vaga ao Senado na chapa da Frente Popular. Afirmou que todos acompanharam como essa posição se deu, sem ser sequer ter colocado o nome para postulação.
“O PSB em 2018 por conveniência virou Lulista de carteirinha, mas em 2020 fez a campanha mais suja que o Recife já viu contra o presidente Lula. Nunca ofendi ninguém pessoalmente e falaram da minha fé, me atacaram. E de uma hora pra outra mudam de posição querendo o apoio de Lula”. Ela disse que o seu apoio a Lula pode garantir até 90% de votos para o ex-presidente Lula.
Paulinho da Força sobre palanque duplo em PE para Lula: “Em Pernambuco não pode, mas em são Paulo pode? Lula não é propriedade do PSB e muito menos do Siqueira. Vai ter apoio a Lula sim. Eles vão ter que engolir. Eles têm medo dos 16 anos de desgaste do PSB aqui”. Já Marília, questionada sobre o fato de Lula ter garantido ao PSB que não participaria de palanque duplo em Pernambuco: “O PSB tá morrendo de medo de disputar com a gente. Quem fica reafirmado que não vão ter dois palanques está com medo. Minha aliança sempre foi com o povo.”
Disse que foi determinante para ingressar no Solidariedade o alinhamento com a campanha de Lula garantida por Paulinho da Força, mesmo tendo dialogado com outras legendas. Sobre Raquel Lyra, disse ter uma boa relação com ela e com todos os adversários postos. “A minha tarefa é liderar um projeto em torno do que pensamos para Pernambuco”.
Ela foi questionada sobre a posição do Solidariedade, mais ao centro que o PT. “A Frente Popular é uma salada. Tem partido que apoia Bolsonaro, partido que apoia Lula. E eles com toda essa salada mista querem ser os paladinos da defesa de Lula quando há menos de um ano e meio estavam achincalhando o PT. Eu tenho como construir uma frente para apoiar o presidente Lula com legitimidade”.
Sobre a divulgação da imagem colada com o ex-presidente, cutucou. “Não é na base da chantagem, se não vier pra cá, vamos retaliar acolá. Essa maneira não existe mais”. Em determinado momento destacou que a linha da campanha será de oposição ao PSB e ao presidente Bolsonaro.
G1 Fim do Enem aos sábados. Começo de prova em dois domingos. O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) abre seus portões logo mais, às 12h (horário de Brasília), para 6,7 milhões de participantes que enfrentarão pela primeira vez a mais recente mudança no formato do exame. A última alteração no modo de aplicação havia sido em […]
Fim do Enem aos sábados. Começo de prova em dois domingos. O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) abre seus portões logo mais, às 12h (horário de Brasília), para 6,7 milhões de participantes que enfrentarão pela primeira vez a mais recente mudança no formato do exame.
A última alteração no modo de aplicação havia sido em 2009, quando a prova deixou de ser feita em um só dia com 63 questões.
Agora, nove edições depois da primeira reformulação, o Enem é a principal forma de acesso para vagas na rede pública de ensino superior, passando até mesmo a ser aceito pela Universidade de São Paulo (USP) e em 27 instituiçoes de Portugal.
Para o Ministério da Educação (MEC), é a segunda maior prova do tipo no mundo, só perdendo para o gao kao, prova de admissão ao ensino superior da China , com 9 milhões de candidatos.
O endereço do local de prova está disponível no “Cartão de Confirmação da Inscrição” na página https://enem.inep.gov.br/participante/. Para acessar o cartão, basta fornecer o número do CFP e a senha cadastrada na inscrição.
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