Professores e funcionários das universidades federais marcam greve nacional para março
da Veja
Os professores das universidades federais decidiram entrar em greve em 19 de março A decisão foi tomada no fim de semana no 33ª Congresso do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN). Segundo nota divulgada no site do sindicato, “haverá uma reunião nacional do setor, pautando a retomada da greve dos docentes, suspensa em 2012”.
Em 2012, o comando nacional de greve do Andes-SN coordenou uma greve nacional por 123 dias – a mais longa da história do ensino superior – e teve adesão de 58 das 59 universidades federais. Na época, o sindicato afirmou que mesmo com o fim da greve, haviam sido estabelecidas “ações para a continuidade da mobilização da categoria”.
De acordo com o sindicato, a mobilização deste ano será feita em conjunto com outras ações para “reivindicar a reestruturação da carreira docente, melhores salário e condições de trabalho.”Além dos professores, os técnicos-administrativos em educação também definiram para março o início da paralisação nacional. O grupo, que atua em atividades administrativas dentro das universidades e hospitais universitários, entra em greve a partir do dia 17.
Segundo a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra), a categoria concentra 180 mil trabalhadores e reivindica melhorias nas condições de trabalho, jornada de 30 horas semanais e a revogação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), que rege o regime de trabalho nos hospitais universitários.