Para Toninho Valadares, Totonho pode ser “oxigenação” que PSL quer em Afogados
Por André Luis
Participando por telefone do Debate das Dez da Rádio Pajeú FM, desta segunda-feira (02), que falou sobre o governo Bolsonaro, o momento do PSL e a relação deste com o estado, o presidente da legenda em Afogados da Ingazeira, Toninho Valadares, disse acreditar que o ex-prefeito, Totonho Valadares, seu pai e pré-candidato à Prefeitura do município, pode sim ser a oxigenação que ala mais jovem do partido deseja.
Para Toninho, o discurso de oxigenação, que sugeriria em tese um nome mais novo, é correto e coerente, mas acredita que oxigenação não quer dizer apenas idade, nem apenas ideias. “Tem que olhar o que a pessoa tem feito durante vários anos. Não se pode negar que Totonho é uma pessoa futurista”, afirmou. O ex-prefeito foi prefeito três vezes e tem 73 anos.
Para ele, qualquer pessoa que for dirigir um município como o de Afogados da Ingazeira hoje tem que ter qualidade, representatividade e acima de tudo experiência. “ O novo pelo novo, não é legal, tem que ter um conjunto”, disse Toninho, que acha possível conciliar a pauta do PSL com a agenda da pré-candidatura de Totonho Valadares. “Se puder conciliar tudo isso junto, acho importantíssimo”.
Falando sobre a reunião que teve com o senador Fernando Bezerra Coelho e o deputado federal, Fernando Filho, na última sexta-feira (30.08), e pelo fato de seu pai estar hoje na base aliada do governador Paulo Câmara, Toninho disse achar imprescindível que a pavimentação da candidatura de Totonho passe pelo MDB pernambucano. Totonho hoje está no PSDB, mas tudo indica que trocará a legenda, indo “mala e cuia” para o MDB.
“Já existem inclusive reuniões hoje para o MDB estar na chapa com o próprio João Campos em Recife. O foco principal da reunião foram políticas para implantar melhorias no Pajeú, com o apoio de todo MDB e do PSL trazendo via Governo Federal, um enfoque nas eleições municipais”, pontuou.
Também participaram do debate: nos estúdios participaram o Segundo Secretário do PSL, Josivan Veras, e também por telefone, o primeiro suplente de deputado federal do partido em Pernambuco, Frederico França, que também está na segunda vice-presidência da Câmara dos Deputados. O médico Edson Moura, que assumiu a vice-presidência da legenda no município, estava certo para participar, mas alegando problemas com a agenda médica, não compareceu.