Morte de criança de 5 anos com suspeita de dengue hemorrágica reacende alerta em Afogados
Secretaria de Saúde diz que podem chegar a quatro os casos no ano.
A morte da menor Kilma Rayane Barbosa, 5 anos, que morava na área da Rua Pedro Batista Tavares, Afogados da Ingazeira, reascendeu o debate sobre o risco de novo surto de dengue, com ampliação dos casos hemorrágicos, na cidade.
Tecnicamente, ainda não há confirmação de que Kilma, que foi sepultada hoje, tenha falecido em decorrência de dengue hemorrágica. Exames complementares responderão a essa pergunta daqui a cerca de 60 dias, após realizados por laboratório ligado à Fiocruz. Mas dentre os sintomas de quando deu entrada na unidade, ela apresentou sangramento nasal.
Segundo o Secretário de Saúde, Arthur Amorim, há ambiente favorável para proliferação do Aedes Aegypti e consequentemente, notificação de novos casos. Período pós chuva, aumento da umidade e falta de controle urbano de focos por parte de moradores estão entre as causas. Como muitas pessoas já contraíram dengue em surtos anteriores, o risco de contrair a versão hemorrágica aumenta. Segundo a Secretaria de saúde, são três casos de dengue hemorrágica confirmados. Caso o caso de Kilma se confirme, serão 4 casos.
Familiares de Kilma reclamam que teria havido negligência do Hospital Regional Emília Câmara. Dizem que deram entrada com a menina ao apresentar os primeiros sintomas na sexta, mas ela teria sido liberada. No domingo, deu entrada novamente, mas acabou falecendo.
Tio de Kilma, Moacir Carlos questionou a conduta da unidade. “Ela deu entrada com febre de quarenta graus e sangrando pelo nariz. O médico mandou pra casa. Agora, ela não vai mais incomodar o médico, pois está morta”, disse emocionado.
Diretor Clínico da unidade, o Dr Jair Flávio defendeu o protocolo adotado. “A criança deu entrada oito da noite da sexta-feira. Foi vista, avaliada, foi feito exame físico completo. Era uma criança febril. O pediatra solicitou raio X, verificou e fez a medicação. A liberou com prescrição e orientações. Ela só deu entrada duas vezes. Na sexta e no domingo, quando já chegou em óbito, com rigidez cadavérica. Estamos aguardando laudo definitivo”.
ISSO É NO QUE DÁ AFIRMAR QUE UMA ORGANIZAÇÃO SOCIAL ATENDE ÀS MIL MARAVILHAS, POIS, ANTES, QUANDO O HOSPITAL ERA DIRETAMENTE ADMINISTRADO PELO GOVERNO ERA O CAOS E REINAVA A INEFICIÊNCIA E, MILAGROSAMENTE, APÓS A ENTRADA DA O.S., PASSOU A ATENDER COM HUMANIDADE E DENTRO DO PADRÃO EXIGIDO. ORA, ENTÃO O ESTADO ASSINOU UM ATESTADO DE INCAPACIDADE DE GESTÃO DE UMA VIDA INTEIRA. A VERDADE É QUE ESSAS ORG. SOCIAIS ENCARECEM E MUITO OS CUSTOS HOSPITALARES E, LAMENTAVELMENTE, ACONTECE FATOS COMO ESSE QUE É NOTICIADO.
COM A PALAVRA OS ÓRGÃOS DE CONTROLE E DE FISCALIZAÇÃO DE PE….
Esse é problema em grande parte dos hospitais, em não querer saber o que realmente está acontecendo com as pessoas. Somos tratados como lixo, muitos dos médicos nem examina e já libera, parecem ter aversão as pessoas. Se confirmado a morte por dengue hemorrágica , se fosse eu, como mãe eu processaria o médico que atendeu e o hospital por negligencia. Afinal de contas não se procura hospital porque achamos bonito, ou por querer fazer um passeio, procuramos por necessidade, será que se fosse a filha do médico ele iria ficar calado???? Fica aqui minha indignação com a saúde pública. Meus sentimentos a família deste anjo, que tão cedo se foi…