Afogados já teve “invasão” de 10 mil agricultores famintos, relata João Gomes
Em novembro, dia 17, tive a alegria receber a visita de amigos, o primeiro deles que nos ajuda a conhecer a história da Rádio Pajeú e da Diocese, João Gomes, com uma lucidez invejável e prestes a completar 91 anos.
Foi um dos primeiros diretores comerciais da emissora, desbravando esses sertões de Jeep ou cavalo, escolhido por Dom Mota para cuidar da emissora. Tem na memória a emoção do dia 4 de outubro de 1959, quando a rádio nasceu.
É autor do livro “Rastro para a velhice digna” e se prepara para lançar seu segundo, com data inclusive nos 60 anos da Rádio Pajeú, que serão comemorados em 4 de outubro de 2019.
Quando pensarmos em reclamar dos desafios atuais, olhar como João Gomes enfrentou esse sertão a serviço da primeira rádio da região é uma forma de encarar a nossa missão com outro olhar. Esteve acompanhado do Neto e advogado Raphael Diniz e sua esposa, Rita Diniz.
É memória viva da nossa história como secretário que foi de Dom Mota e o primeiro diretor comercial da emissora. Sabe de cor como surgiu a ideia de Dom Mota criar a primeira Rádio do Sertão Pernambucano.
Gomes conta em detalhes como surgiu a Rádio Pajeú, e fatos como a conversa que Dom Mota teve com o então Presidente da República Juscelino Kubitschek, para buscar recursos que fizessem a rádio entrar no ar, além de socorro às vítimas da seca nos anos 50.
“Imaginem uma invasão de mais de 10 mil rurícolas famintos. Rapidamente a cidade se viu às pressas com iminência de tamanho desafio. De repente como alimentar 11 mil pessoas com os seus familiares?” O governador Osvaldo Farias estava rompido com o presidente Juscelino.
“O prefeito Possidônio Gomes estava de mãos vazias. A salvação de Afogados e municípios vizinhos, viera pelas mão de Dom Motta e o presidente Juscelino Kubichek. Na biografia escrita em meu livro, faço um histórico de seca de 1958, e das tremendas dificuldades que nos envolveram, para levar adiante o projeto Rádio Pajeú”, explica.
Esse comentário supra está incompleto, a seca foi em 1958. O prefeito Possidônio Gomes de mãos vazias. A salvação de Afogados e municípios vizinhos viera pelas mão de Dom Motta, com dois ‘t t’, e o presidente JK. Na biografia escrita em meu livro, faço um histórico de seca de 1958, e das tremendas dificuldades que nos envolveram, para levar adiante o projeto Rádio Pajeú.
O maior episódio que testemunho foi a seca de 1948, considerada a maior da região. Meus caros irmãos que moram na cidade de Afogados, vocês nunca pensaram numa invasão de 10 mil rurícolas famintos. Rapidamente a cidade se viu às pressas co a iminência de tamanho distúrbio! De repente como alimentar 11 mil pessoas com os seus familiares? O governador Osvaldo C. de Farias, rompido com o presidente Juscelino. o prefeiro P