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Dono da JBS diz que pagou propina por investimentos de fundos de pensão

Publicado em Notícias por em 21 de maio de 2017

Os investimentos dos fundos de pensão nos negócios do grupo J&F, dono do frigorífico JBS, envolveram o pagamento de propina para executivos dos fundos e para o Partido dos Trabalhadores, afirma o empresário Joesley Batista em seu depoimento ao Ministério Público Federal. Esses investimentos, que servem para financiar as empresas, são investigados pela Operação Greenfield.

Segundo Joesley, o esquema era similar ao desenhado para conseguir vantagens no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

“(Era uma) situação análoga, idêntica ao BNDES, com uma diferença apenas: nos fundos eu pagava propina também pro dirigente e também pro PT, pro tesoureiro. Tinha uma planilha que eu abria 1% pro dirigente, 1% pro presidente do fundo, 1% pro PT, que era administrado pelo Vaccari (João Vaccari, ex-tesoureiro do PT) e creditava a conta mãe, lá, a conta do Guido (Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda).

Em outro depoimento, Joesley diz que mantinha duas contas no exterior para pagar propina referente a facilitações no BNDES. O empresário diz que apresentada extratos regulares da conta ao ministro Guido Mantega e diz que os recursos foram usados para doações de diversos partidos em 2014, a pedido de Mantega.

Os fundos de pensão são entidades que administram a aposentadoria complementar dos trabalhadores. Os maiores fundos do Brasil são vinculados a empresas estatais, como a Previ, dos funcionários do Banco do Brasil, a Petros, da Petrobras, e a Funcef, da Caixa Econômica

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