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Com críticas ao PT e ao governo, PMDB aprova apoio a Dilma

Publicado em Sem categoria por em 10 de junho de 2014

Da Folha

Com críticas ao PT e ao governo, o PMDB aprovou nesta terça-feira (10) em convenção nacional o apoio à reeleição de Dilma Rousseff. Foram 398 votos pela manutenção da aliança (59%) contra 275 (41%) da ala que defendia o rompimento.

Mesmo com a vitória, o resultado representa constrangimento ao Planalto. Em 2010, o apoio peemedebista à chapa de Dilma havia sido aprovado por 84% dos convencionais.

Com a decisão de hoje, a petista obtém cerca de 2 minutos e 20 segundos (em cada bloco de 25 minutos) na propaganda eleitoral na TV, que é o principal instrumento das campanhas políticas. O espaço no chamado “palanque eletrônico” é definido, principalmente, pelo tamanho dos partidos coligados.

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O evento peemedebista, realizado no Senado, em Brasília, foi pontuado por reclamações de falta de apoio do partido da presidente da República aos candidatos do PMDB, principalmente no Rio de Janeiro, onde a legenda terá o PT como adversário na tentativa de reeleger Luiz Fernando Pezão.

A ala contrária a Dilma chegou a discursar contra a aliança e a distribuir panfletos em que acusa o governo de ineficiência e corrupção. Maior aliado do PT na coalizão dilmista, o PMDB possui cinco ministérios, mas reclama constantemente que seu espaço é pequeno e que não tem autonomia total nas pastas sob sua responsabilidade.

Na abertura da convenção, o vice-presidente da República, Michel Temer, minimizou a dissidência e afirmou que a manutenção da aliança com o PT visa “abrir as portas” para que no futuro “o PMDB ocupe todos os espaços políticos, para o bem dos brasileiros”.

Dizendo que o partido é o responsável pela “grande revolução social neste país”, Temer afirmou que não acreditava nas “intrigas” que, segundo ele, apontavam para traições. Com a vitória de sua ala, Temer será novamente o vice na chapa de Dilma.

Em sua fala, o presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), disse que o partido apresentará propostas de governo a Dilma, entre elas o ensino em tempo integral e a “defesa permanente da liberdade de expressão e pensamento”. “Disso o PMDB não abre mão”, afirmou Raupp.

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