Secretário de Meio Ambiente e Presidente do CPRH visitam Pajeú no Dia da Caatinga
Carlos Cavalcanti e Paulo Teixeira visitaram o Base Zero e participaram de debate na Rádio Pajeú. Municípios serão chamados para incorporar ações de combate à desertificação
No dia da Caatinga, lembrado hoje, o Secretário de Meio Ambiente de Pernambuco Carlos Cavalcanti e o Presidente do CPRH, Paulo Teixeira, estiveram visitando o projeto Base Zero, concepção do engenheiro José Arthur Padilha.
Antes, estiveram no Debate das Dez da Rádio Pajeú debatendo de que forma Secretaria e CPRH podem estar mais presentes com ações no semi-árido pernambucano, em programa que ainda contou com Adelmo Santos (PDHC) e Riva Almeida, do Centro Sabiá.
Na pauta, as alternativas de preservação do nosso ecossistema e o combate a ameaças como a monocultura, exploração ilegal de madeira da região, criação exclusiva de bovinos, dentre outros problemas. O Secretário prometeu ações efetivas a partir de levantamento de iniciativas de convivência com o semi-árido.
O Presidente do CPRH comentou o acordo firmado entre a Agência e o Ibama para cooperação que formaliza a gestão de fauna silvestre como responsabilidade do Estado de Pernambuco. A partir desta data, o trabalho de licenciamento, monitoramento e fiscalização de fauna silvestre deverá ser realizado pela CPRH, que contará com o Ibama como órgão parceiro.
Quando informado sobre a grande quantidade de comercialização de aves silvestres e madeira retirada ilegalmente da região, Teixeira afirmou que a perspectiva é de uma ação de combate integrada com os municípios, ainda em estudo. “Da forma que nós auxiliamos o Ibama nesta cooperação, vamos buscar os municípios”, afirmou. Também falou da necessidade de ações de conscientização.
Adelmo Santos e Riva Almeida defenderam o fortalecimento da agricultura familiar como forma de preservar nossa vegetação. Adelmo apresentou alternativas auto-sustentáveis como biodigestores, produção de mel de abelhas nativas, volta do algodão e redução da bovinocultura. Já Riva defendeu mais assistência técnica e linhas de financiamento para famílias que desejam desenvolver atividades como a agroecologia em suas comunidades.