Mudança no secretariado estadual promove a “dança das cadeiras” na Assembleia
Com o anúncio dos novos nomes que irão compor a estrutura do secretariado estadual, um novo quadro se desenha também na Assembleia Legislativa. As saídas de Isaltino Nascimento (PSB/Transportes), Laura Gomes (PSB/Desenvolvimento Social e Direitos Humanos), Aluísio Lessa (PSB/Articulação Social e Regional) e Alberto Feitosa (PR/Turismo) refletem no encerramento dos mandatos dos deputados suplentes Isabel Cristina (PT), José Humberto Cavalcanti (PTB), Bispo Ossésio (PRB) e Sebastião Rufino (PSB). Os quatro primeiros nomes retomarão as atividades na Casa de Joaquim Nabuco a partir de fevereiro.
Com isso, haverá mudança na estrutura das bancadas. PT e PTB sofrerão com a redução de seus representantes. Juntos, os dois partidos – que terão quatro representantes, cada – deverão assumir o posto de “ nova oposição” na Assembleia Legislativa, que será reformulada com a ida do PSDB para o campo governista.
Desde o primeiro mandato de Eduardo Campos (PSB), os tucanos assumiram a linha de frente da oposição, mas neste último ano de governo o partido passará a integrar a base, inclusive, indicando um nome para compor o primeiro escalão. Com a nova postura do PSDB, restarão na oposição os deputados Maviael Cavalcanti (DEM) e Severino Ramos (PMN), apesar de Daniel Coelho, Terezinha Nunes e Betinho Gomes, todos tucanos, alegarem independência.
JC On Line