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Bezerra adverte que não se deve subestimar adversários e pede indicação “política”

Publicado em Sem categoria por em 29 de janeiro de 2014

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do JC Online

O ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB) reforçou, na manhã desta terça-feira (28), a indicação de um nome com perfil político para à sucessão estadual, pela frente liderada pelo governador Eduardo Campos (PSB). Ele advertiu que não se pode subestimar os adversários e, em resposta a uma pergunta durante entrevista à rádio JC News, avaliou que a possível presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na campanha em Pernambuco, no palanque das oposições (a costura é uma chapa unindo o PT ao PTB do senador Armando Monteiro Neto) “recomenda” o perfil político para o cabeça da chapa governista.

Bezerra e o atual vice-governador, João Lyra Neto, são as opções “políticas” que o PSB tem para a disputa majoritária, enquanto os secretários Tadeu Alencar (Casa Civil) e Paulo Câmara (Fazenda) são os mais técnicos.

Ainda durante a entrevista, Bezerra Coelho praticamente descartou a possibilidade de sair candidato ao Senado, como também é ventilado. No seu entendimento, o PSB deve ficar apenas com a cabeça da chapa, ou seja, com o candidato a governador.

Insistiu que não se deve subestimar a oposição e que, por isso mesmo, a chapa da Frente Popular deve ser a mais “plural” possível, repetindo a de 2010, quando Eduardo (PSB) foi candidato à reeleição tendo um pedetista (João Lyra, hoje no PSB) na vice e Armando Monteiro (PTB) e Humberto Costa (PT) como candidatos ao Senado. Hoje, PTB e PT estão na oposição estadual, assim como o governador está afastado da presidente Dilma Rousseff (PT).

Nessa costura, o ex-ministro sugere compor a chapa com PMDB, PSDB e até o PP do deputado federal Eduardo da Fonte. Em relação ao Senado, considerou que o nome do senador Jarbas Vasconcelos é o “natural” para representar o PMDB na chapa, como candidato à reeleição.

“A chapa deve ser plural, ampla”, insistiu, avaliando que, em seu entendimento, o candidato a governador deve ser escolhido até o final de fevereiro, para que o governador Eduardo campos – que disputará a Presidência da República após deixar a gestão, em abril – tenha tempo de, antes disso, andar pelo Estado com o seu candidato.

Bezerra Coelho também fez inúmeros elogios à “determinação e coragem” do governador de se colocar na disputa nacional, certo de que é possível “muito mais” na gestão nacional, e disse que todos da Frente vivem um clima de “muita compreensão” com o processo de escolha do majoritário.

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