Batalhões declaram apoio à mobilização de PMs. Unidades de Serra e Salgueiro anunciam adesão
Enquanto na Assembleia Legislativa de Pernambuco continuam as negociações entre uma comissão de representantes de policiais militares e bombeiros grevistas com os políticos, do lado de fora do Palácio Campo das Princesas, sede do Governo de Pernambuco, nem mesmo a chuva tira o foco da categoria.
Sem fardamento e com faixas em punho, os militares continuam pedindo as melhorias nas condições de trabalho e exigindo reajuste salarial. Um trio elétrico repete os 18 pontos da pautas de reivindicações. Alguns militares também utilizam o microfone para fazer suas queixas e solicitações.
Do Pajeú, uma representação da 3ª CPM de São José do Egito, ligada ao 23º BPM declara apoio à manifestação com um cartaz. Policiais militares do 23º BPM não aderiram ao movimento de paralisação, mas tem internamente declarado apoio aos companheiros que estão em Recife. A unidade abrange 12 municípios.
Já PMs de outras unidades como Serra Talhada, Arcoverde Salgueiro e Belém do São Francisco aderiram ao movimento.
Nas últimas horas, o crime que mais chamou a atenção foi o roubo de cerca de R$ 40 mil na fazenda de José Salviano de Souza Neto, 66 anos, comerciante. Três indivíduos armados levaram da Fazenda Aroeira, em São José do Egito além do dinheiro armas e veículos. Filhos do comerciante e o caseiro chegaram a ser feitos reféns. Ele foi obrigado a abrir um cofre com o dinheiro.
Mas o crime não foi estimulado por notícias da greve. A PM inclusive deu suporte às vítimas. Acontece que o município fica na região de fronteira coma Paraíba, rota de fuga de criminosos. É o tipo do crime que não há como prevenir.