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Representantes de comunidade e prefeitura devem se reunir . PE 320 começa a ser liberada

Publicado em Sem categoria por em 16 de abril de 2014
protesto em carnaiba

Foto: Cauê Rodrigues

Trabalhadores ligados a Fetape, CUT e comunidade de Santa Rosa se dirigem neste momento para a Prefeitura de Carnaíba, onde querem  uma reunião com representantes de Prefeitura e Grupo Petribu, responsável pelo investimento.

O Prefeito Zé Mário Cassiano,  a advogada Sinara Medeiros, o Secretário de Obras Ozeas Magno e representantes da fábrica chegaram a ir para as instalações da fábrica onde receberiam a comissão. Mas Zé Mário foi informado da ida de trabalhadores para a Prefeitura e se desloca para lá.

Uma das condições exigidas para recebe-los era o fim da interdição da PE 320, o que já aconteceu. Neste momento, bombeiros, PMs e motoristas “travados” com a interdição retiram pneus para liberar a via.

O Prefeito Zé Mário lamentou o protesto em entrevista à Rádio Pajeú. “Ficou definido o prazo até junho para a gente resolver as indenizações, isso ficou acertado com a comunidade. Não entendo o porquê do protesto”, disse. Ele também reforça a tese de que quer conversar com uma comissão e não tratar do tema com cerca de 200 pessoas a frente da Prefeitura. “Eles podem fazer o protesto lá, mas a gente conversa com uma comissão dentro da Prefeitura”.

A FETAPE emitiu nota sobre a manifestação: Os manifestantes denunciam a falta de diálogo dos gestores da fábrica, desde o início do seu funcionamento, em maio de 2013,   sobre a desapropriação e indenização dos moradores da localidade. A prefeitura local e o governo do estado também não têm se posicionado sobre o assunto.

Das famílias que moram na comunidade de Santa Rosa, há gerações, 41 estão localizadas mais próximas às instalações da mineradora. A construção da empresa começou em agosto de 2011, mas, só em 2013, os moradores foram informados que precisariam desapropriar a área, conforme o Protocolo de Intenções assinado entre a prefeitura de Carnaíba, a fábrica e o governo do estado.

“Hoje, nós temos terra e moradia. Para sair de onde estamos, precisamos de uma indenização justa. É necessário começar com um diálogo, mas isso nunca houve. O prefeito nunca nos procurou”, explica a presidente da Associação Pedro Laurentino dos Santos, Risoneide Miguel.

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