Presidente da Compesa diz que Adutora do Jatobá sozinha não atende 100% de Arcoverde. “Riacho do Pau tem que pegar água”

Tavares, em visita às obras meses atrás: Adutora precisa de reforço do Riacho do Pau e futuramente da Adutora do Agreste

Em entrevista ao programa Frente a Frente, com o jornalista Magno Martins, o Presidente da Compesa, Roberto Tavares, falou dos testes e do impacto da Adutora do Jatobá para socorrer a cidade de Arcoverde, que vivia um drama no abastecimento de água.

“A Barragem do Riacho do Pau entrou em colapso total. Estamos na fase final dos testes. São 74 quilômetros trazendo água da bacia do Jatobá a Arcoverde. Trouxemos o diretor do Sertão da Compesa e uma equipe técnica para verificar vazamentos, o que é normal acontecer neste período”, explicou.

Questionado sobre uma data oficial para inauguração, Tavares informou que tem conversado com o governador João Lyra e aguarda o final dos testes.” Na próxima semana, após testar trecho a trecho, vou dar uma posição do dia para inaugurar”.

O Presidente deixou claro que a Adutora ainda não representa a redenção definitiva da cidade. “A Adutora do Agreste, que é um projeto de futuro, vai ser fundamental. O trecho de Arcoverde está pronto, mas depende da água da transposição”. Ele disse esperar que o Riacho do Pau pegue água e com o reforço da Adutora do Jatobá leve água para toda a população. “Hoje a Adutora do Jatobá é uma solução emergencial”.

Segundo ele, as reclamações sobre a qualidade da água que surgiram pelas redes sociais na cidade não tem relação com a água da Adutora. “Isso deve ser no final da água coletada do Riacho do Pau, uma água mais turva, mais difícil de ser tratada. A água da Adutora é oriunda de poços e passa ainda por tratamento. É de ótima qualidade”, garantiu.