Experiência de Polícia Comunitária do 23º BPM pode e deve ser copiada em outras áreas
Em Afogados da Ingazeira, o 23º BPM tem tido uma experiência que poderia ser seguida em outros batalhões como em Serra Talhada. O trabalho de Polícia Comunitária tem como finalidade reduzir os índices, já estáveis, de criminalidade em Afogados da Ingazeira, agora sob coordenação do Major Barreto, Comandante.
“Esse tipo de policiamento aproxima a Polícia Militar das pessoas em suas comunidades, objetivando ouvir seus anseios quanto à segurança pública. Assim o cidadão pode revelar quais são os problemas específicos de sua comunidade e a Polícia Militar vai montar uma estratégia, dentro de suas possibilidades, para tentar atender as demandas e preservar a ordem pública no município”, diz o Batalhão em nota.
O Capitão Ivaldo, Comandante de 1ª Companhia, cuja circunscrição abrange os municípios de Afogados, Carnaíba, Iguaracy, Quixaba e Ingazeira, é o Coordenador da Patrulha Comunitária.
A equipe é formada pelo Sargento Miguel e a Soldado Anita. Essa patrulha tem por objetivo manter contato direto com as comunidades urbanas e rurais do município de Afogados da Ingazeira e desde o mês de março vem conseguindo o apoio dos cidadãos afogadense para ajudar a PM a cumprir a sua missão, já que a segurança pública, conforme assevera nossa Constituição Federal, é da responsabilidade de todos.
Na sede do PETI, houve uma reunião organizada pela Secretária Municipal de Assistência Social, Joana D’arc, entre os representantes dos bairros de Afogados e o Prefeito José Patriota, que convocou seus principais secretários.
O objetivo era ouvir as necessidades de todos os bairros da cidade. Pedidos foram feitos para que a PM e o município trabalhassem juntos para manter a ordem nos bairros. Também houve reuniões entre a Patrulha Comunitária e as comunidades do bairro Borges, do sítio Monte Alegre e no Residencial Laura Ramos na terça-feira.
As comunidades apresentaram suas necessidades quanto à segurança. Já a PM pediu ajuda, incentivando as pessoas a fazerem denúncias anônimas e identificadas, assegurando a preservação da identidade do cidadão que se identificar. “Quando há cumplicidade entre a PM e as comunidades só quem tem a perder é a criminalidade”, conclui a nota.