Eduardo diz que, se somar "apaguinhos", brasileiros ficam uma semana sem energia
do Diário de Pernambuco
Em Fórum com empresários do setor energético, realizado nesta terça-feira em São Paulo, o pré-candiato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB), foi duro nas críticas ao governo Dilma. Eduardo destacou que mudará a forma de escolha dos gestores de agências reguladoras, adotada pelo governo atual.
De acordo com ele, não haverá mais necessidade “pistolão político”. “Nós vamos colocar gente nessas áreas estratégicas que tenham um profundo conhecimento do setor. Nós temos um compromisso no programa de fazer nas agências reguladoras, não mais da forma que é hoje, mas de uma maneira transparente e inovadora.
Que a sociedade possa ver que qualquer cidadão que estudou, se preparou, se qualificou que deseje ser diretor de uma agência não precisa ter pistolão político, precisa ter competência, ser sério e passsar por um processo de seleção clara”, afirmou.
Ainda de acordo Eduardo, o setor energético é estratégico é tratado como uma das prioridades de seu programa de governo. O socialista afirmou que participou de um debate sobre o tema, organizado por sua equipe de pré-camapanha na última sexta-feira (9). “A gente passou mais cinco horas reunidos com cerca 30 técnicos que vão nos ajudar a construir o programa de governo no setor energético brasileiro. É o setor que enfrenta o momento mais grave de sua historia”, destacou.
Eduardo afirmou que tem como obejetivo realizar um programa de longo prazo, para, no mínimo, os próximos 10 anos, para o setor energético, com a definição da matriz energética que será utilizado pelo país, além de incrementar a segurança regulatória para investimentos no setor.
O socialista ressaltou também os vários “apaguinhos” ocorridos no Brasil, que, de acordo com ele, somados, totalizam uma semana sem energia. O pré-candidato criticou também a postura do governo relacionada ao reajuste de energia. Segundo ele, o Brasil se endividou em R$ 20 bilhões de reais para adiar o rejuste de energia e o racionamento para depois das eleições. Para Eduardo, o governo deveria falar a verdade para a população e propor a economia de energia por livre e espontânea vontade do brasileiro. De acordo com Eduardo, a decisão foi motivada por medo. “O governo fica com medo de ser comparado, também nesse aspecto, ao governo de Fernando Henrique”.