Afogados: Advogado se defende sobre divulgação de parecer. “Não tive má fé”
Responsável pela informação que foi desmentida após divulgação de parecer do MPE que pede cassação de Patriota, Lúcia Moura e absolvição de Augusto Martins no caso da Pasta Vermelha, o advogado Carlos Marques foi localizado para falar do embróglio que dominou a imprensa local desde o último sábado, após revelação do blog, que teve acesso ao documento.
Conforme informação que o blog apurou, Carlos Marques alegou ter sido induzido a erro. Ele teria recebido a informação de uma auxiliar que acompanha o processo em Recife. Ele garantiu que não usou de má fé, foi induzido a erro. “Tenho uma história de 20 anos de atividade profissional em Afogados da Ingazeira, sempre agí com ética e respeito. Eu não seria irresponsável de ter dado uma informação daquela sendo exatamente ao contrário. Naquele momento era a informação que eu tinha”, disse o advogado.
Apesar do estilo, conhecido por tratar de temas jurídicos e também responder quando provocado politicamente, estranhou o fato de o advogado ter induzido todos – incluindo imprensa, representantes da Frente Popular, sociedade e até a oposição – a erro quando divulgou a informação da exclusão de prefeito e vice da denúncia no MP.
Não faz parte de seu modus operanti dar informação sem base técnica. Pecou por confiar em quem acompanhara a ação em Recife. O erro só tornou-se conhecido neste fim de semana, após revelação do blog, que recebeu o teor da decisão pelo PT.