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Tirando a limpo: De fato, em entrevista, Duque colocou em xeque qualidade do Cimento Pajeú

Publicado em Sem categoria por em 1 de abril de 2014
Luciano Duque em entrevista a Francys Maya:

Luciano Duque em entrevista a Francys Maya: “Usaram mais Cimento Pajeú do que Cimento Bonfim…” – a justificar a má qualidade da obra

Em nota enviada à imprensa, o Prefeito Luciano Duque questionou setores da imprensa que deram à sua declaração à Rádio A Voz do Sertão um tom diferente do que ele eventualmente queria passar na conversa com o radialista Francys Maya. “Na entrevista o prefeito criticou a qualidade das obras efetuadas pelo Governo do Estado no Bairro do Mutirão e que se arrastam por mais de cinco anos”, diz a nota.

E continua: “Infelizmente um blog da cidade usou maldosamente uma analogia feita pelo prefeito e publicou que o mesmo aproveitou o momento para alfinetar uma fábrica de cimento instalada na cidade de Carnaíba quando em verdade Duque se referia a dosagem da mistura de cimento e areia usada nas placas construídas para cobrir o canal daquele bairro”.

E pinçou declaração do prefeito: “Jamais iria alfinetar um empreendimento do nosso Pajeú, critiquei a dosagem usada na mistura, ou seja, a tradicional 25 latas de areia por um saco de cimento, é isso que critico, e, é isso que torna aquela obra desastrosa”, declarou Luciano.

O blog procurou a Rádio A Voz do Sertão  e conseguiu na íntegra o áudio da entrevista de Duque ao radialista Francys Maya, comentando sobre o Estado de Emergência decretado após as chuvas. Após ouvir atentamente o áudio a conclusão que se tira é uma só: de fato, o gestor questionou a qualidade do Cimento Pajeú, produzido em Carnaíba.

“As placas que foram construídas, elaboradas para cobrir esse canal estão se dissolvendo. Usaram mais Cimento Pajeú do que Cimento Bonfim… Desculpa aí, estou fazendo a propaganda aqui do Cimento Bonfim…podia ser Nassau…mas o Cimento Pajeú prevaleceu nas placas, elas estão caindo só”. Duque com a declaração, questionou a utilização do cimento Pajeú, sugerindo inclusive outras marcas. A fala é clara.

Duque disse também que a obra é mal feita e não via nenhuma vontade do Governo do Estado para resolver o problema.

Outrossim, registre-se que a cobrança do gestor tem procedência e coerência. É fato que a obra do canal precisa de revisão urgente, pois não atende às exigências técnicas mínimas para sua finalidade. O grande ato falho foi fazer referência a marcas de cimento, que geralmente passam por rígido controle de qualidade – produzidos na região ou não – para chegarem ao mercado. A empresa ainda não se pronunciou sobre o caso.

Ouça na íntegra o trecho em que Duque trata do tema e tire suas conclusões:

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