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Padre Luizinho desabafa contra a poluição sonora no bairro São Francisco

Publicado em Notícias por em 21 de dezembro de 2020

Padre foi duro e cobrou solução das autoridades para o problema que afeta as missas na paróquia.

Por André Luis

O padre Luiz Marques Ferreira, o padre Luizinho, pároco da paróquia São Francisco de Assim, situada no bairro homônimo, em Afogados da Ingazeira, fez um desabafo ao final da missa deste domingo (20), com relação à poluição sonora provocada por sons de carros na localidade. Veja vídeo acima.

“Eu quero só expressar o meu descontentamento, como já expus com essa situação no bairro. Até parece ser um lugar onde não existe lei. Constantemente esses carros passando. É a ignorância. A imbecilidade chega a tal ponto que levantando esses sons como eles levantam e como se atraem, ou acasalam, parece ser isso. A baixeza humana chega a tal ponto que eles usam esse som dessa altura… isso é ostentação. São tão ridículos que eles não respeitam, nem templo religioso, nem as famílias”, desabafou o padre.

Segundo padre Luizinho a situação é um desrespeito às famílias do bairro e afirmou que o problema não é dos bares. “Os bares, tudo que a gente fala eles concordam. São os ‘boizinhos’ da cidade, sobretudo do Centro que vem pra cá beber cachaça e desrespeitar as pessoas”, afirmou.

“Eu já conversei com o delegado, conversei com o comandante, mas infelizmente nosso bairro é entregue as baratas, não tem autoridade. Porque se tivesse realmente alguém que prezasse pelo bem-estar da comunidade, já tinha dado jeito nesses vagabundos. São todos vagabundos, porque se tivesse vergonha e se respeitassem, não fariam o que eles tem feito aqui”, desabafou. 

Segundo o padre, não respeitam a hora da missa e nem de qualquer culto religioso. “Eles não respeitam, são irresponsáveis, vagabundos, devem ser mal-educados, não respeita pai nem mãe, vivem crescendo como batata em areia. Infelizmente esse é o meu descontentamento com essa infelicidade que tem aqui nesse bairro. Todas as missas, em todos os momentos, até meia-noite… eu durmo, porque não tenho problema, mas muita gente aqui tem me reclamado, não conseguem [dormir]”.

“Se fosse na Manoel Borba, no Centro da cidade, ou no Manoela Valadares, onde os ricos moram, isso não tinha mais não porque eles já tinham intervindo. Isso é falta de autoridade e de vergonha deles. Isso é um descontentamento meu e não vou levar pra casa. Compartilho com os meus paroquianos”, pontuou o padre.

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