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Liderança da oposição em Pernambuco só com apoio de PT e PTB

Publicado em Sem categoria por em 7 de janeiro de 2014

 do Diário de Pernambuco

A permanência do deputado estadual Daniel Coelho (PSDB) no cargo de líder da oposição, após seu partido ter aderido ao governo Eduardo Campos, está, a partir de agora, nas mãos dos líderes dos partidos de oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Segundo o presidente da Casa, deputado Guilherme Uchoa (PDT), o regimento interno da Casa não fala a respeito dessa peculiaridade, diz apenas que para ser indicado líder da oposição o candidato terá que ser escolhido pela maioria absoluta dos líderes dos partidos oposicionistas (PT, PTB, PMN e DEM).

“Não se trata de uma questão técnica, mas sim ética. Se os líderes (da oposição) decidirem que Daniel deve continuar no cargo, mesmo o seu partido fazendo parte agora da base do governo, não tem problema. Não cabe a mim enquanto presidente (da Assembleia) ou dos integrantes da Mesa Diretora destituí-lo. Isso é uma matéria interna corporis da oposição”, revelou o pedetista.

A decisão do PSDB de Pernambuco aderir ao governo Eduardo Campos fez parte de um acordo nacional com o senador e presidenciável Aécio Neves. Segundo informações de bastidores, por trás da união entre PSB e PSDB no estado, há o interesse dos dois partidos de evitar que a presidente Dilma Rousseff (PT) vença a eleição no primeiro turno. “O PSDB de Aécio Neves e o PSB de Eduardo consideram que a candidatura do governador é importante para levar a eleição presidencial para o segundo turno. Essa nova aliança em Pernambuco passou por um acordo no âmbito nacional”, informou um tucano em reserva.

Ontem, o deputado Daniel Coelho (PSDB) disse que não estava preocupado, nesse momento, em definir sua permanência na liderança da oposição. “Não estou discutindo isso. No momento adequado vamos resolver. Não tive essa conversa com o PSDB ainda. Se tiver que sair não tem problema. Não vou discutir o fim sem nem tratar do começo (falar com Sérgio Guerra). Tenho uma posição política clara. Vou continuar onde sempre estive (na oposição). Vou definir agora como atuar na Assembleia sem criar conflito”, adiantou o tucano.

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