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Em mais um episódio, família cobra justiça para caso de homem morto a pedradas em Tabira

Publicado em Notícias por em 22 de fevereiro de 2019

Corpo foi encontrado em 20 de janeiro. Família diz que acusado continua solto

Segundo familiares, acusado saiu pela porta da frente da Delegacia por falta de um mandado

Tabira está se tornando a cidade dos crimes sem resposta ou punição. Em contato com a Fanpage do blog, a irmã de Paulo Parnaíba do Nascimento, Lourdinha Nascimento  diz que a família está indignada com o fato de que o acusado pelo crime continua solto.

Paulo foi morto entre os dias 20 e 21 de janeiro. Ele estava voltando de Tabira para o sitio Várzea. Doente mental,  foi morto cruelmente a pedradas no sítio Riacho de Fora. “Antes de completar oito dias do crime o assassino se apresentou com um advogado ao delegado Thiago Souza. Em seguida foi liberado. O delegado afirmou que o juiz estava de férias e não havia mandato de prisão pra ele”. Uma última informação, entretanto, indica que o mandado finalmente havia saído e o status do acusado já é de foragido. A informação não é oficial.

Lourdinha e demais familiares estão, além de enlutados, indignados com a demora em ver justiça. “O crime parece ter acontecido com um cachorro sem importância. Estamos aqui ainda esperando a competência da polícia em prender o assassino. Ainda confiamos nesses profissionais, mas não sabemos até quando”, disse.

O caso gerou debate nas redes sociais. E revela um questionamento sobre os últimos crimes em Tabira e que encaminhamento está sendo dado pela Polícia Civil e Judiciário.

Em 8 de fevereiro, Ecinaldo Silva, 32 anos, casado, comerciante, foi alvejado com quatro disparos de arma de fogo. Ninguém foi preso e a autoria não foi identificada.

Dia 21 de janeiro,  o corpo de Paulo Parnaíba do Nascimento, 44 anos, foi encontrado sem vida,  morto a pedradas. Ninguém ainda foi preso.

Em 18 de janeiro, o poeta e advogado tabirense Dudu Morais, 29 anos, matou a tiros o próprio tio Clênio Evandro Cordeiro, de 42, após um desentendimento. Dudu se apresentou à Delegacia dia 26 de janeiro mas, sem um mandado de prisão em aberto, saiu pela porta da frente.

Em 17  de dezembro, Edsoneide Nunes não resistiu aos ferimentos após atingida pelo carro guiado por Osman Lima, 58 anos,  agente penitenciário, morador do centro. Ele estava em uma Hillux e bateu na moto Titan preta, placa KHM 2313, que vinha em sentido contrário, guiada por Jefferson Silva, 23 anos, que ficou internado no Hospital da Restauração, após fratura no fêmur. Um vídeo mostrou Osman bebendo antes do episódio. Até agora não se sabe se ele foi  indiciado por homicídio doloso, culposo ou acidente de trânsito.

Durante a manhã, a Rádio Pajeú tentou ouvir o Delegado Thiago Souza, sem êxito. Também encaminhou mensagem para o TJPE solicitando informações sobre a presença de Juiz Titular para Tabira ou despachos por parte do  substituto para os pedidos de prisão temporária ou preventiva.

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