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Coluna do Domingão

Publicado em Notícias por em 10 de janeiro de 2021

“Tem que vacinar”, diz especialista com atuação no Sertão

Geórgia Travassos, formada pela UFPB com especialização em Saúde Pública pela UFMA e capacitação em Sala de Vacina e Imunização é uma das especialistas sertanejas em vacinação e tem se debruçado sobre o debate em torno da vacinação contra o coronavirus.

Com clínicas de vacinação em cidades como Arcoverde e Afogados da Ingazeira, tem acompanhado o debate nacional sobre o tema, já que existe interesse da rede privada em também disponibilizar vacinas para quem não puder ser imunizado nos primeiros meses da campanha nacional.

Em entrevistas recentes às rádios Pajeú e Cultura FM ela comentou o absurdo debate ideológico em torno das vacinas e sua origem. Uma das argumentações que ela busca desfazer é a de que as vacinas foram produzidas em tempo recorde, aumentando dúvidas sobre sua eficácia. “Todas as fases de produção foram respeitadas. Toda a comunidade científica teve tecnologia e apoio para produzir essas vacinas. Isso não desqualifica sua segurança”.

Ela destaca que já havia domínio sobre a tecnologia das vacinas que usam as técnicas de vírus atenuado e RNA, o que foi determinante para a produção em tempo recorde.

Ela lembra que nunca houve tamanha polêmica sobre as vacinas que se incorporaram à nossa rotina, como as vacinas contra sarampo, febre amarela, H1N1, rubéola, paralisia infantil, meningite e tantas outras. Nada comparado à polêmica envolvendo a Coronavac, para ela, sem sentido. “Índia, China, Estados Unidos, independente do país elas tem que ser aferida pela ANVISA. A vacina Coronavac tem a participação do Instituto Butantã, uma instituição extremamente segura. Em torno do tema se criou um debate político”, lembra.

A Coronavac no Brasil teve eficácia de 78% em casos leves e 100% para casos graves, dado importante para desafogamento das UTIs no país. O Brasil comprou doses prontas e outras tantas serão produzidas aqui. “Quem está no grupo prioritário tem que tomar no primeiro momento. É uma questão de saúde pública. Não é dizer que não quer tomar. Tem que tomar pelo bem da sociedade”.

Quanto à chegada de vacinas na rede privada, ela destacou que o Presidente da Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas, Geraldo Barbosa, esteve na Índia negociando a compra de cinco milhões de doses da Covacin junto à Biotec. “O problema é que além da questão da demanda, todos os laboratórios priorizaram repasse ao SUS, entrando em um segundo momento na rede privada. Estamos lutando para que a vacina chegue a um grupo complementar, que não está no grupo prioritário”, explicou.

A campanha que promete começar ainda esse mês vai priorizar no início profissionais de saúde, idosos e portadores de comorbidades. “Inicialmente a vacinação começa com doses da Astrazeneca, a vacina de Oxford com a Coronavac. Também estão em tratativas com os laboratórios Moderna e Pfizer”.

Basta refletir

O Editorial do programa Revista da Cultura fazendo uma reflexão sobre os desencontros da equipe de comunicação e blindagem de secretários que não tiveram como acessar as emissoras de rádio por veto, além da blindagem política da própria prefeita Márcia Conrado liderou a repercussão nas redes sociais de Serra Talhada e até fora da Capital do Xaxado esse fim de semana, com o áudio do questionamento compartilhado aos montes. Importante é que gere reflexão, mesmo que não se concorde com tudo.

Heranças malditas

Da série “prefeitos que pegaram terra arrasada”, se colocam nessa condição Evaldo Bezerra (Mirandiba), Joelson (Calumbi), Irlando Parabólicas (Santa Cruz da Baixa Verde), Delson Lustosa (Santa Terezinha) e agora Nicinha (Tabira). Dizem que Rose Cléa Máximo, Sandra da Farmácia, Tássio Bezerra, Adarivan Santos e Sebastião Dias deixaram desmantelo, fogo e ranger de dentes. Detalhe: salvo exceções, quem assume pega ônus e bônus, filé e o osso…

A ligeireza das coisas

Mal assumiu, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), já teve a porta escancarada pelo governador Paulo Câmara para o acesso triplicado da BR 232 a Recife. A mesma velocidade não foi notada em outra promessa de campanha: a duplicação da própria BR até Arcoverde. A proposta, que apareceu nas campanhas de 2014 e 2018 segue deitada eternamente em berço esplêndido.

Pau no lombo

O radialista Anchieta Santos classificou de “uma imoralidade” o projeto de antecipação da escolha da Mesa Diretora para o biênio 2023-2024 em São José do Egito, projeto de João de Maria e seu grupo. “Pode em São José do Egito ou onde for, é imoral. João de Maria, no primeiro mandato já tá tão sabidinho”, criticou.

“Ridículo e bisonho”

O Deputado Sebastião Oliveira jogou os cachorros na condução de distribuição de cargos do governo Paulo Câmara para o AVANTE. Considera o espaço “ridículo e bisonho”, e acrescenta: “nosso espaço foi suprimido. Não sei até quando seguro a sangria e descontentamento dos integrantes”, disse ao Ponto de Vista. E avisou: “Lembrando que 2022 já bate na porta”.

Coronadúvida

Depois que o governo federal anunciou que terá um plano de vacinação contra a Covid-19 para chamar de seu, fica a dúvida quanto aos prefeitos que anunciaram compra de doses, como Anchieta Patriota (Carnaíba) e Marconi Santana (Flores). Se o plano federal avançar, mantém a campanha de  vacinação municipal ou aderem à nacional?

Frase da semana: “não podemos mais aceitar um presidente irresponsável”. De Rodrigo Maia, Câmara dos Deputados, em rota de colisão com o presidente Jair Bolsonaro.

 

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