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Os problemas, as ações, as conquistas e o atendimento no HREC, em pauta hoje no Debate das Dez da Pajeú

Publicado em Sem categoria por em 29 de janeiro de 2014

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Para falar sobre as ações executadas na sua gestão nos últimos sete meses desde quando assumiu a diretoria do Hospital Regional Emília Câmara, Viviane Zuza esteve hoje nos estúdios da Pajeú.

Acompanhe abaixo alguns trechos da entrevista:

Anseios da população e equipe médica       

O que a população mais anseia é a presença de médicos, não só o clinico geral, mas os especialistas na unidade, a presença dos medicamentos para que este paciente não venha a ser transferido para outro município por falta de recursos, humanos e de insumos.

Então hoje a gente tem uma equipe médica completa, quando a gente fala equipe médica completa, esta se falando de no mínimo dois clínicos por plantão, um pediatra, um cirurgião, um ortopedista, um ou dois obstetras e o anestesista, então a gente trabalha com essa equipe mínima, de segunda a quinta-feira.

A média de médicos do hospital de segunda a quinta-feira é de sete médicos por plantão, existindo ainda uma deficiência aos finais de semana.

Para resolver este problema secretario estadual de saúde junto com o governador Eduardo Campos vem trabalhando para suprir essa necessidade, então estamos com a seleção simplificada, que tem as inscrições até hoje (29), podendo ser feita através do site da Secretaria ou de forma presencial, fora o concurso médico que houve no ano passado, onde recebemos oito médicos, inclusive ortopedistas, pediatras e um cirurgião. Na seleção simplificada, temos três vagas de tocoginecologista que é justamente para preencher o plantão, sexta, sábado e domingo e três vagas de ortopedista também para os finais de semana.

Pra gente ter uma ideia, pediatra que era uma das grandes dificuldades da região, que até então a gente só tinha a Dra. Márcia fazendo atendimento do Hospital e da Casa de Saúde, o que terminava tendo uma sobre carga muito grande para a profissional, hoje nos temos pediatra no Hospital de segunda a sexta, todos os dias e apenas dois finais de semana por mês não temos.

Esse pedido que a secretaria fez disponibilizando esta seleção para o HREC, foi justamente um pedido nosso, para que venha completar a equipe fazendo assim com que se tenha encaminhamentos apenas para casos que não possamos resolver, mas fora isso a gente esta com a equipe completa de domingo a domingo.

Baixa nas reclamações

O apoio da equipe tem sido primordial para que a coisa ande, estamos todos empenhados em fazer com que tudo dê certo.

Não é só o médico que esta ali na unidade, mas toda a equipe, desde o maqueiro que é quem recebe o paciente lá na porta do hospital.

Endoscopia

O aparelho esta funcionando, o problema da marcação da endoscopia, na verdade como alguns dos serviços do ambulatório do hospital, é que o Estado não está mais investindo no ambulatório dentro do Hospital Regional, nosso foco hoje é o atendimento de emergência até porque os atendimentos ambulatoriais serão realizados na UPAe, após sua inauguração.

Então nos temos todas as terças-feiras o Dr. Eduardo fazendo 30 endoscopias, mas a gente não pode dizer que este exame é apenas para o município de Afogados da Ingazeira, porque a gente tem que lembrar que o hospital é regional, ele pertence a doze municípios da X Geres, todos os exames de endoscopia que são na média de 120 exames por mês é dividido por cotas para os municípios e ai a marcação é feita pela Secretaria de Saúde do município, atendendo as cotas disponibilizadas pela unidade.

Implantação da UPAe

Acredito que com a vinda do Mais Médicos, a parte da emergência a gente já melhorou significativamente principalmente aqueles pacientes que eram para estar procurando a atenção básica, para mostrar o resultado de um exame, ou estar solicitando a realização de um exame , ou renovando uma receita. Isto já mudou muito, com a vinda da UPAe, eu acredito que iremos ter uma melhora no atendimento da emergência, mas não vai ser um número tão significativo em relação ao Mais Médicos, a UPAe não vai trabalhar com o atendimento de emergência, esse é o nosso perfil principal hoje.

Investimentos da Secretaria Estadual  de Saúde

Foram conseguidos através da Secretaria Estadual de Saúde, oito médicos especialistas mais seis médicos clínicos, conseguimos implantar o serviço de fisioterapia para os pacientes internados, de segunda a sexta-feira, a placa de sinalização que a gente conseguiu refgormar, organizar e dar uma reformada na fachada do hospital, ar condicionado em todas as observações da emergência e outas coisas mínimas que tem dado um bom resultado, ainda estamos tentando autorização da Secretaria Estadual de Saúde nesta próxima semana para a implantação do acolhimento com a classificação de risco, aguardando a emergência odontológica, teremos no dia 4 de fevereiro um curso de humanização com parceria da X Geres, justamente para que se possa incentivar a melhorar a questão do lidar, do tratar com a população, fizemos também um treinamento semana passada do dia 20 até o dia 24 ministrado pelo Dr. Pedro Henrique, cardiologista, onde capacitamos todos os profissionais médicos, além da equipe de enfermagem, para o uso de duas medicações recebidas, através da Secretaria Estadual de Saúde, que são os trombolíticos, medicação utilizada em paciente com infarto agudo do miocárdio,  essa medicação dá uma sobrevida ao pacientes enorme, ela não evita que o paciente seja transferido mas sim que o paciente venha a falecer por complicações deste infarto, é uma medicação cara que a gente tem no HREC, uma ampola custa 5,6 mil e a outra 4,2 mil, e a gente tinha que capacitar os profissionais, inclusive a Secretaria Estadual de Saúde, elogiou o nosso trabalho, a Secretaria mesmo estava capacitando através de videoconferência mas nós fomos o primeiro hospital a fazer a própria capacitação com os funcionários todos os dias para conseguir pegar todas as equipes.

Transferências

Em questão as transferências, somos considerados um hospital de médio porte, apesar de nos termos plantões como hoje com sete médicos, mas a estrutura é de médio porte e as vezes apesar de ter um obstetra de plantão e sermos referência em parto de risco habitual ou de baixo risco, se o parto é prematuro, nos não temos berçário, não temos UTI Neonatal, então existe a indicação da transferência, no caso de um paciente que precise de UTI, nos não temos, então há a necessidade de se encaminhar para a UTI de Serra Talhada ou Garanhuns.

Geralmente a indicação da transferência são para unidades altamente especializadas, para hospitais que não sejam de médio porte.

Acidentes de motos

Essa questão de acidente de moto, se você fizer um levantamento na unidade hoje, praticamente todos os dias chegam pacientes por conta disso, geralmente aos finais de semana esse número aumenta consideravelmente e a gravidade das lesões também, porque vem sempre associada com o consumo do álcool, se você olhar a maioria das transferências por trauma são ocasionadas por esta modalidade de acidentes, de moto e acidente automobilístico também.

Índice de atendimento

Geralmente uma média de 180 pacientes são atendidos no HREC todos os dias, alguns dias esse número aumenta, mas isso não quer dizer que são todos graves.

Informações

Gostaria de informar que estamos aguardando a equipe da engenharia clinica com a arquiteta da Secretaria Estadual de Saúde, para ver a questão de reforma no hospital, em relação aos quatro leitos de saúde mental, que a gente já tem autorização para estar implantando, aprovação de verba no valor de 100mil para a reforma do ambulatório de ginecologia, construção do Centro de Parto Normal no HREC, que faz parte da Rede Cegonha e ampliação do centro obstétrico, tudo através do Ministério da Saúde.

Ainda fomos informados que dos hospitais de Pernambuco que enviaram projetos para o Ministério da Saúde, apenas dois foram contemplados, o HREC  e o Hospital Regional de Limoeiro (PE).

Clique aqui e ouça o Debate na íntegra

Do Portal Pajeú Rádio Web

 

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