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Ela tem que convencer as pessoas’, diz Humberto sobre candidatura de Marília

Publicado em Notícias por em 22 de janeiro de 2020

Foto: Alfeu Tavares / FolhaPE

Folha PE

A decisão do PT de ter candidatura própria no Recife em 2020 ou de reeditar a eleição de 2018 – quando Marília Arraes foi rifada da corrida ao Governo do Estado por conta da aliança nacional com o PSB – continua movimentando a política da capital pernambucana.

O senador Humberto Costa, líder do partido no Senado e um dos que defende a aliança com a Frente Popular, se posicionou sobre o assunto em entrevista à Rádio Folha (96,7), nesta quarta-feira (22) e manteve sua defesa da manutenção da legenda na Frente Popular.

“Exatamente na capital onde esse núcleo hegemônicpo do PSB tem uma relação conosco nós vamos produzir esse rompimento?”, questionou Humberto. Segundo o senador, na próxima terça-feira (28), haverá uma reunião para discutir a eleição no Recife, com a presença do ex-presidente Lula, da presidente nacional do PT Gleisi Hoffman, do presidente estadual da sigla, Doriel Barros; do presidente da sigla no Recife, Cirilo Mota. O próprio senador e a deputada federal Marília Arraes estarão presentes no encontro.

Humberto disse que no encontro se colocará disponível para defender o que for decidido pelo partido, seja a candidatura de Marília ou a manutenção da aliança. E lembrou que o gesto não foi feito pela companheira de legenda em 2018. “A própria Marilia Arraes não votou em mim, votou no senador Bolsonarista. Mas se precisar votar nela, votarei”, disse.

Humberto deu um recado direto para Marília, pedindo que ela construa o convencimento dos diretórios locais em torno de sua candidatura. “Ninguém é candidato da cúpula do PT, não existe isso. Ela tem que construir com os filiados do Recife e os dirigentes esse caminho. Ela tem que convencer as pessoas”, sugeriu. “Se ela tiver somente a indicação do PT nacional é insuficiente. Ela tem que ganhar o partido no município”, frisou.

Se o PT for tomar hoje uma decisão no seu diretório, na sua executiva, a posição seria fazer aliança. Tem que ter um trabalho dela de conversar com todo mundo e convencer as pessoas de que é melhor ter uma candidatura. Se a nacional disser que vai ter candidato vai ser uma coisa inédita. Mas quem vai fazer a campanha são as pessoas aqui”, comentou. “Nunca estive fechado para dialogar com ela. É bom que exista essa condição hoje da gente poder conversar”, avaliou Humberto.

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