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Chuvas recuperam barragens de Solidão e Santa Terezinha, no Sertão do Pajeú

Publicado em Notícias por em 20 de abril de 2018

Barragem de Nossa Senhora de Lourdes, Solidão

O mês de abril trouxe chuvas generosas para a região do Sertão do Pajeú, após um longo período de seca.

Desta vez, as barragens de Nossa Senhora de Lourdes, no município de Solidão, e a Barragem José Antônio, em Santa Terezinha, saíram do colapso e estão com condições de abastecer as duas cidades.

As chuvas também recuperaram a Barragem do Travessão, localizada em Tabira, que atingiu a sua capacidade máxima (270 mil metros cúbicos de água) e está vertendo, e já voltou a fornecer água para o distrito de Borborema, na zona rural do município.

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) também já providenciou o retorno da distribuição de água pela rede em Solidão, e a previsão é que os moradores de Santa Terezinha voltem a ter água nas torneiras até a próxima quarta-feira (25).

O município de Solidão, que entrou em colapso no mês de fevereiro deste ano, festeja a água acumulada na Barragem de Nossa Senhora de Lourdes. O manancial atingiu aproximadamente 40% do volume total, e já está abastecendo os 2,5 mil moradores da cidade.

A Barragem José Antônio, que estava seca desde dezembro de 2016, registra agora 26% da sua capacidade máxima, que é de 2 milhões metros cúbicos de água. A Compesa realiza ajustes operacionais na Estação de Tratamento de Água (ETA) para voltar a abastecer a população de Santa Terezinha, cerca de 12 mil pessoas.

Em função do longo período que o sistema ficou desativado, os técnicos farão um acompanhamento do comportamento da rede de distribuição com o retorno da operação.

O sistema de abastecimento da Santa Terezinha ainda recebe contribuição da Barragem do Tigre, que também conseguiu acumular água com as chuvas deste ano. Mas para utilizar água do Tigre, a companhia realiza um serviço de manutenção na adutora que transporta água da barragem até a ETA.

“Nas duas cidades e no distrito de Borborema vamos verificar o primeiro ciclo de abastecimento de água e estudar a demanda de cada localidade para depois definir como ficará o calendário”, explica Gileno Gomes, gerente da Unidade de Negócios da Compesa.

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