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Serra: Segunda noite do “O Massacre de Angicos”

Publicado em Notícias por em 25 de julho de 2014
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Foto: Bruna Verlene

por Bruna Verlene

Na segunda noite do “Massacre de Angicos”, o público mais uma vez esteve presente à Estação Ferroviária de Serra Talhada. O blog também esteve por lá e conversou com os atores Roberta Aureliano (Maria Bonita), Karll Marx (Lampião) e Carlos Silva (Pedro de Cândida).

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Roberta Aureliano, a Maria Bonita do “O Massacre de Angicos”. Foto: Bruna Verlene

Roberta Aureliano, como é para você natural de Serra Talhada e que mora em Alagoas, participar pelo terceiro ano, desse evento que tem um publico tão grandioso?

É como se fosse a primeira vez. Eu acho que o espetáculo tá crescendo, tem tomado uma dimensão que ele merece, por ter a direção que tem, o texto que tem, e nós que fazemos parte só temos a ganhar com o público, junto com o Estado de Pernambuco. Eu me sinto muito satisfeita, e muito grata à Fundação Cabras de Lampião pelo convite de interpretar Maria Bonita.

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Carlos Silva em uma das cenas de tortura, como Pedro de Cândida. Foto: Bruna Verlene

Carlos Silva ator Serra-Talhadense, como é para você viver Pedro de Cândida, aquele que traiu Lampião?

A gente tá pelo terceiro ano consecutivo, fazendo o espetáculo e o mesmo personagem. Para a gente como interprete, é sempre como da primeira vez. São cinco dias de apresentação, mas a gente sempre entra em cena com a mesma emoção da estreia do primeiro ano.

O personagem é muito forte e que tinha uma ligação muito visceral com Lampião. Eles eram compadres, eles eram amigos e a grota de Angicos era pertencente a Pedro de Cândida. De repente ele é pego pela polícia e é torturado, e acaba entregando o grande amigo, de uma forma forçada, claro. Logo em seguida, vem o momento do arrependimento, onde ele diz, “Traí Virgulino, traí meu amigo, traí o sertão”.

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Karll Marx interpretando o Rei do Cangaço, Lampião. Foto: Bruna Verlene

Karll Marx, para você como é fazer Lampião?

É sempre uma emoção e uma responsabilidade muito grande. É um personagem real, não é um personagem que a gente inventa, e que marcou história na nossa região, no Nordeste Brasileiro. A gente procura transmitir o máximos possível para o publico a emoção do personagem, daquilo que ele viveu durante a sua trajetória, durante a sua saga.

Procuramos também trazer uma reflexão para os dias de hoje, das mazelas que existiam a setenta, oitenta anos atrás e que a gente ainda hoje tem, e eu acho que o espetáculo consegui da resposta pra isso tudo e faz com que o publico volte pra casa pensando mais um pouco nisso.

“ O Massacre de Angicos” vai até domingo (27), na Estação Ferroviária com apresentação a partir das 20h.

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