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Bezerra Coelho sem dificuldade para criticar Dilma

Publicado em Sem categoria por em 26 de fevereiro de 2014

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do JC Online

Depois de descartar sua candidatura ao Senado, em entrevista à rádio JC News, e três semanas depois ser anunciado no posto, o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB) tentou demonstrar empolgação com sua função na chapa majoritária formada pelo governador Eduardo Campos (PSB) para a sucessão estadual.

Ontem, no ato de lançamento da chapa socialista, disse que “quer muito ir para o Senado Federal” e que não terá dificuldade de criticar o governo federal, mesmo tendo comandado a pasta de Integração Nacional na gestão Dilma Rousseff (PT) até cinco meses atrás.

Em uma referência ao desejo de que queria ter sido escolhido candidato ao governo, Bezerra Coelho exaltou que “o projeto maior que Pernambuco está sendo desafiado (a postulação de Eduardo Campos a presidente) subordinou as vontades pessoais”. Depois, destacou a unidade do conjunto político, em meio a um auditório lotado de prefeitos, vereadores e lideranças comunitárias.

Em entrevista após o ato, ele disse que foi convencido por Eduardo Campos a ser candidato ao Senado, com o argumento de que será peça fundamental na Casa Legislativa, caso o governador conquiste o Palácio do Planalto, e na campanha do estreante Paulo Câmara em Pernambuco.

“Isso é página virada. Na verdade, o processo foi aberto para que todos pudessem se colocar e eu me coloquei, talvez com mais intensidade do que os outros, porque era uma expectativa que eu acalentava há um tempo. Estou feliz por estar sendo útil à Frente Popular”, sustentou Bezerra Coelho.

Em relação às críticas ao governo federal, o ex-ministro disse que não há constrangimento, porque o foco serão as políticas públicas, não questões pessoais. “O que avançou reconhecemos, mais inclusão, mas hoje temos uma pauta que precisa ser enfrentada. O PSB se apresenta com uma proposta de ‘Pós-PT’, não contra o PT”, argumentou.

Já endossando o discurso da campanha, afirmou que trabalhará para “acabar com a mendicância dos prefeitos”, aliviar o peso dos impostos e defender políticas em gestão de recursos hídricos. “Serei o senador das águas”, prometeu.

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